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Mauro Rubem relata violações goianas em direitos humanos para Anistia Internacional
Representando a Anistia Internacional, Tim Cahill. Ele abriu a reunião posicionando o que representa o movimento. “É um movimento global integrado por pessoas, em sua maioria colaborando de forma voluntária, que trabalham para que os direitos humanos sejam respeitados em todo o mundo. A visão da Anistia é a de um mundo em que todas as pessoas desfrutem de todos os direitos humanos proclamados na Declaração Internacional dos Direitos Humanos e em outros instrumentos internacionais da área – direitos civis, políticos, culturais, econômicos e sociais. Embalados por esta visão, ela tem como missão, realizar trabalhos de investigação e ação centrados em impedir e acabar com os graves abusos contra todos os direitos humanos” disse Tim.
Tim Cahill disse ainda que investigação e ação são os motores que impulsionam a Amnesty Internacional, imparcialidade e independência, são suas características e que ela possui mais de 2.2 milhões de membros e colaboradores em mais de 150 países e regiões.
Mauro Rubem entregou a Tim Cahil, três relatórios finalizados pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia citando os principais casos de violações aos direitos humanos no Estado. Um relatório produzido com o apoio de várias entidades expõe todo o processo da desocupação forçada de famílias que habitavam no Parque Oeste Industrial, outro realizado em parceria com o Comitê Goiano pelo Fim da Violência Policial, descreve os atos de violência da polícia em Goiás e um último, trabalhado em parceria com vários conselhos, instrui a Anistia Internacional sobre a precariedade do sistema prisional goiano.
Todas as entidades e movimentos presentes fizeram uso da palavra e apresentaram seus relatos para a Anistia Internacional. Apresentando uma fala sobre a ditadura militar e sobre os presos políticos sediados no Estado, esteve no evento o jornalista Pinheiro Salles.