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Para Mauro Rubem, solução é o Ipasgo sair das mãos do Estado
O vice-presidente da Comissão de Saúde, deputado Estadual Mauro Rubem destacou, nesta terça-feira, 6, na audiência pública de sua propositura que visa tratar da regularização dos pagamentos aos prestadores de serviço do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), que a atual maneira com que o Ipasgo vem sendo conduzido é o principal responsável pelos atrasos nos pagamentos aos prestadores de serviço do instituto.
“A situação do Ipasgo é crítica, estão sendo feitos gastos desnecessários, com vícios da administração pública. Hoje o órgão possui uma receita de R$ 42 milhões e gastos de R$ 44 milhões, e isso não fecha. Ao meu ver tudo isso ocorre pois sua administração está na mão do Estado”, salientou o parlamentar.
Para Mauro Rubem, os 700 mil usuários do plano e seus prestadores de serviço só conseguirão ter um Ipasgo “saudável” quando o órgão sair das mãos do Estado. O parlamentar defende sua tese exemplificando a falta de interesse da direção do instituto em participar da audiência.
“Nem Ipasgo nem a Secretaria da Fazenda sequer mandaram seus representantes ou justificaram sua ausência nesta audiência, e apesar de lamentável, é isto que vem sendo feito em várias questões públicas que por vezes buscamos tratar”, informou Mauro Rubem.
“O Ipasgo não vai resolver o problema se ausentando. Vamos apresentar requerimento em plenário para que desta maneira possamos tratar do assunto com a presença de um representante do Ipasgo”, finalizou o parlamentar.
Paralisação é saída para atraso do Ipasgo", diz presidente do CRO-GO
Entre as várias lideranças das entidades representantes dos prestadores de serviço, o presidente do Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CRO-GO), Ancelmo Calixto explicou que os contratos preveem pagamento com 60 dias, mas hoje a categoria está ultrapassando os 120 dias sem receber. Ele lembrou ainda que caso saia algum pagamento em abril, este será referente a dezembro.
Diante desse quadro, o presidente do CRO alertou para a possibilidade de greve. "Os profissionais não conseguem suportar esse ônus. A única solução, caso não se resolva o problema dos atrasos, será a paralisação do atendimento, principalmente no caso da odontologia, que além dos custos de consultório, funcionários, materiais e medicamentos, ainda tem que honrar as despesas com os laboratórios que produzem as próteses. Desta maneira nosso único instrumento de luta contra esse fato é mesmo a paralisação.”