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Mauro Rubem: O Brasil de Lula traz a primeira Olimpíada para a América do Sul
O orçamento previsto para os jogos no Brasil é de US$ 14,4 bilhões - cinco vezes superior ao estimado pela capital espanhola, três vezes maior que o esperado pela cidade norte-americana e duas vezes o que a capital japonesa pretendia gastar – entre recursos públicos e privados.
Mais de R$ 130 milhões foram usados pelo Comitê Rio 2016 com a atual candidatura, a terceira tentativa carioca. A cidade havia perdido as disputas pela sede dos Jogos de 2004, para Atenas, e 2012, para Londres.
A candidatura brasileira teve como principal articulador o presidente Lula. O presidente brasileiro fez um discurso mais emotivo do que seus colegas chefes de estado e governo. "Entre as dez maiores economias do mundo, o Brasil é o único país que não sediou os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos", disse Lula (leia mais).
O Congresso em Foco mostrou hoje que o crescimento da candidatura do Rio acabou sepultando a CPI do Esporte Olímpico. O requerimento, motivado pelo mau desempenho da delegação brasileira na Olimpíada de Pequim, em 2008, pretendia investigar o destino de recursos públicos repassados pelo governo federal para entidades esportivas e a realização dos Jogos Pan-americanos do Rio, há dois anos. Parlamentares ouvidos pelo site apontaram que a vitória brasileira enterraria de vez a investigação.
Na apresentação espanhola, o presidente do governo da Espanha, José Luis Zapatero, tentou atrair para a cidade os votos dos membros latinos, africanos e asiáticos do COI. Durante seu discurso, Zapatero afirmou que os países da América Latina, da África e da Ásia também se beneficiarão caso os Jogos de 2016 sejam realizados na capital espanhola.
O rei Juan Carlos II também deu sua palavra no discurso de Madri. "Acreditem em mim: votar por Madrid é votar pelo total êxito das Olimpíadas e das Paraolimpíadas. Estou convencido que Madrid é o melhor lugar do mundo para se viver".