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Notícias dos Gabinetes
Mauro Rubem promove audiência pública pelo orçamento da UEG

01 de Abril de 2009 às 08:56
Mauro Rubem realizou audiência pública com alunos, professores e funcionários da Universidade
Mauro Rubem promove audiência pública pelo orçamento da UEG

Alunos, professores e funcionários da UEG lotaram na tarde desta terça-feira, 31, o auditório Costa Lima, para participar da audiência pública que discutiu a redução de 2% para 0,25% o percentual de repasse do Orçamento estadual à instituição. O evento, promovido pelo deputado Mauro Rubem (PT), teve a participação de estudantes da Capital e de unidades do interior.

Os visitantes promoveram uma manifestação na entrada da Assembleia, gritando palavras de ordem em defesa da UEG. Antes de começar a audiência, o deputado Mauro Rubem convidou a todos para participar, por alguns instantes, da sessão plenária. Depois, todos voltaram para o auditório, que ficou com cadeiras e corredores lotados.

Mauro Rubem deixa clara sua posição em relação ao assunto. “Nenhum Estado brasileiro consegue manter o seu desenvolvimento investindo menos de 2% nas suas universidade estaduais. Porque lá é que se produz o conhecimento, que se gera novas tecnologias, que se pode agregar valor ao desenvolvimento”, explana.

Os deputados Daniel Goulart (PSDB) e Humberto Aidar foram manifestar seu apoio à causa. Humberto Aidar conclamou os estudantes a marcarem presença na Assembleia durante todo o tempo de tramitação da Emenda Constitucional que reduz os repasses para pressionar os parlamentares a votar contra o projeto. “Se preciso for, vocês devem acampar aqui”, sugeriu o deputado petista.

O professor da Unidade Esefego, Pitias Alves Lobo, comenta que o atual índice de 2% já é insuficiente para manter os cursos das unidades da UEG espalhadas pelo Estado. “A universidade está sucateada, vive uma situação de miséria. Portanto, o que será dela se houver essa diminuição no orçamento, que representa um percentual oito vezes menor?”, questiona.

Para João Felipe, diretor do Centro Acadêmico Sete de Novembro, do Campus Henrique Santillo, em Anápolis, o que deve ser discutido é o aumento do atual percentual de 2% e não sua diminuição. Seu argumento é que o momento de crise internacional exige maiores investimentos sociais do Estado em áreas estratégicas como Transporte, Saúde e Educação.

“É inadimissível pensar a diminuição do repasse ao ensino superior se a gente quer enfrentar essa crise de cabeça erguida. É essa área do ensino que vai trazer desenvolvimento tecnológico para o País continuar produzindo, gerando empregos e voltando a crescer”, afirma.

Para João Felipe, a luta deve ser por um repasse de no mínimo 5% do orçamento estadual e não pela manutenção do atual índice. “Dois por cento é insuficiente para a gente pensar uma UEG de qualidade”, salienta.
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