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"SUS não funciona sem solidariedade recíproca", diz Mauro Rubem
Participaram da mesa de debates sobre a situação dos servidores estaduais da Saúde cedidos aos municípios, o deputado Mauro Rubem (PT), Jean Jacques Rodrigues do CRO; a presidente do Sindsaúde-GO, Maria de Fátima Veloso; a representante da secretária estadual de Saúde, Irani Ribeiro de Moura, Maria Carolina Ferreira; e a presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Odontologia de Goiás, Shirlei Martins.
“A Secretaria Municipal de Saúde não tem solidariedade com nossa luta e o SUS não funciona sem reciprocidade. Não queremos desorganizar o sistema, colocando em risco a vida dos pacientes, mas é preciso pressionar, forçar a Prefeitura para implementar uma gestão democrática”, disse Mauro Rubem.
O deputado pontuou os principais problemas a serem resolvidos. “Temos dois problemas, o primeiro é o desrespeito que os colegas servidores da Saúde sofrem e o outro, é o prejuízo salarial. Buscando solucionar isso, hoje fiz uma solicitação ao governador Alcides Rodrigues para a extensão da produtividade e benefícios a todos os servidores da saúde, independentemente se estiver lotado no município ou Estado”, esclareceu.
Segundo a representante da secretária estadual de Saúde, Irani Ribeiro de Moura, Maria Carolina Ferreira, a secretaria tem interesse no retorno dos servidores estaduais. “Essa é uma construção coletiva, e apesar da realização do concurso público deste ano, o déficit de profissionais continua, daí nosso interesse no retorno”, disse.
Porém, de acordo com Maria Carolina, é necessário um planejamento para que isso ocorra. “Não dá para substituir de uma vez. A minha sugestão é que façamos um cronograma para não desestruturar o serviço, mantendo o equilíbrio e a satisfação dos trabalhadores.”
Mauro Rubem no twitter
• A discriminação dos trabalhadores da Saúde estadual cedidos vai além da produtividade , pois a insalubridade não e a mesma.
• Hoje nos somos 756 trabalhadores/as da SES nas unidades municipais de Saúde. Vamos fazer um levantamento quais querem voltar.