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Notícias dos Gabinetes
"SUS não funciona sem solidariedade recíproca", diz Mauro Rubem

22 de Junho de 2010 às 12:06
O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa, deputado Mauro Rubem (PT), promoveu nesta de terça-feira, 22, audiência pública sobre a situação dos servidores estaduais da Saúde cedidos aos municípios. Segundo o deputado, para o Sistema Único de Saúde (SUS) funcionar com eficácia é preciso que exista uma solidariedade recíproca.

Participaram da mesa de debates sobre a situação dos servidores estaduais da Saúde cedidos aos municípios, o deputado Mauro Rubem (PT), Jean Jacques Rodrigues do CRO; a presidente do Sindsaúde-GO, Maria de Fátima Veloso; a representante da secretária estadual de Saúde, Irani Ribeiro de Moura, Maria Carolina Ferreira; e a presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Odontologia de Goiás, Shirlei Martins.

“A Secretaria Municipal de Saúde não tem solidariedade com nossa luta e o SUS não funciona sem reciprocidade. Não queremos desorganizar o sistema, colocando em risco a vida dos pacientes, mas é preciso pressionar, forçar a Prefeitura para implementar uma gestão democrática”, disse Mauro Rubem.

O deputado pontuou os principais problemas a serem resolvidos. “Temos dois  problemas, o primeiro é o desrespeito que os colegas servidores da Saúde sofrem e o outro, é o prejuízo salarial. Buscando solucionar isso, hoje fiz uma solicitação ao governador Alcides Rodrigues para a extensão da produtividade e benefícios a todos os servidores da saúde, independentemente se estiver lotado no município ou Estado”, esclareceu.

Segundo a representante da secretária estadual de Saúde, Irani Ribeiro de Moura, Maria Carolina Ferreira, a secretaria tem interesse no retorno dos servidores estaduais. “Essa é uma construção coletiva, e apesar da realização do concurso público deste ano, o déficit de profissionais continua, daí nosso interesse no retorno”, disse.

Porém, de acordo com Maria Carolina, é necessário um planejamento para que isso ocorra. “Não dá para substituir de uma vez. A minha sugestão é que façamos um cronograma para não desestruturar o serviço, mantendo o equilíbrio e a satisfação dos trabalhadores.”

Mauro Rubem no twitter

•  A discriminação dos trabalhadores da Saúde estadual cedidos vai além da produtividade , pois a insalubridade não e a mesma.

•  Hoje nos somos 756 trabalhadores/as da SES nas unidades municipais de Saúde. Vamos fazer um levantamento quais querem voltar.
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