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Mauro Rubem protesta contra o secretário de Saúde de Goiânia
Mauro Rubem comentou ainda que a prefeitura de Goiânia não atende os integrantes do movimento sindical da área da saúde. “Em uma manifestação ocorrida hoje, fomos barrados em frente a Câmara Municipal, porque estávamos reivindicando melhoria salarial” explicou o deputado.
“Eu, como deputado, em acordo com a categoria, apoio o afastamento do secretário de Saúde do município, Paulo Rassi, pois ele é contra o Sistema Único de Saúde e atende somente a interesses da rede de saúde privada”, disse o deputado no encerramento de seu discurso no plenário.
Conforme decisão da última Assembléia, ocorrida no dia 18 de junho, no auditório Jaime Câmara, na Câmara Municipal de Goiânia, os trabalhadores da Secretaria Municipal de Saúde paralisaram temporariamente suas atividades neste dia 30 de junho, em protesto por melhores salários e condições de trabalho. Antes, no dia 27 de junho, sábado, eles realizaram manifestação durante o Mutirão da Prefeitura de Goiânia no Setor Cândida de Morais.
O movimento, que integra praticamente todas as categorias a Saúde do município, tem sido apoiado de forma incisiva pelos cirurgiões-dentistas, profissionais auxiliares e técnicos e pelas entidades da Odontologia (Soego e CRO-GO). Neste sentido, os cirurgiões-dentistas se reuniram na noite do dia 23 de junho e discutiram as estratégias do movimento.
Como foi citado pelo tesoureiro do Soego, José Carrijo Brom, na primeira reunião dos trabalhadores com o prefeito Iris Rezende, o vencimento do servidores do nível superior, contratado hoje, corresponde ao salário que era pago em 1992 (um salário mínimo e meio). Um valor muito baixo, considerando que esses profissionais já receberam vencimento de 6,2 salários mínimos - época em que o salário pago pelo município era maior que o do Estado.
Além da equiparação com a Aganp - conforme negociação vitoriosa dos servidores do Estado - os trabalhadores reivindicam a incorporação da gratificação de R$ 800,00, concedida aos médicos em momento anterior. A proposta defende que ela seja concedida, de forma proporcional, a auxiliares, técnicos e assistentes - tendo por indexador um índice de 65%, a partir da totalidade paga ao nível superior. Além disso, os servidores querem também que o município realize a manutenção dos equipamentos e prédios e regularidade o abastecimento das unidades - dando condições mínimas de trabalho aos profissionais.
Fontes:
Assessoria de Comunicação do Mandato de Mauro Rubem
Portal Alego
Portal Sindsaúde
Conselho Regional de Odontologia