Representantes das entidades camponesas presentes no I Seminário de Agricultura Familiar, Camponesa e Reforma Agrária, ao tomarem a palavra junto a mesa, reclamaram sobre várias questões que, segundo eles, são importantes para o desenvolvimento de suas atividades.

Na oportunidade foi cobrado melhoria nas estradas e viabilização de transporte para escoamento de seus produtos. “À vezes produzimos 40 caixas de tomate e não tem estrada nem veículo para levar a produção, que acaba tendo que aguardar outros companheiros para poder formar uma carga”.

Ao representante do Banco do Brasil foi reivindicado tratamento não diferenciado ao se receber na instituição um agricultor camponês. “Não recebemos sequer atendimento, enquanto o agronegócio é recebido com café e jornal em sala com ar condicionado”.

O agrônomo autônomo, Rodrigo, destacou que não se pode perder o ponto estratégico da luta que é a igualdade de oportunidades. “Estou principalmente preocupado com as burocracias que se impõe para se acessar as políticas públicas”.