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Notícias dos Gabinetes
Betinha destaca papel dos fonoaudiólogos

11 de Dezembro de 2007 às 09:35
Sessão solene no Plenário Getulino Artiaga reuniu representantes dos conselhos regional e federal de Fonoaudiologia e profissionais que atuam no Estado. Ao todo são 1053 na ativa em Goiás. A iniciativa foi da deputada Betinha Tejota.
                       A  iniciativa desta homenagem na Assembléia Legislativa é muito pertinente tendo em vista que esta profissão, a fonoaudiologia, tem sido um grande suporte para várias outras profissões, senão para quase todas, porém, sem receber a devida importância e destaque que merece. Muitos ainda não percebem a importância desse profissional,   que segundo a definição da   PUC de Minas Gerais   é :  “ o profissional, com graduação plena em Fonoaudiologia, que atua em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológicas na área da comunicação oral e escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e da voz.”

                        A  fonoaudiologia tem melhorado a qualidade de vida das pessoas por meio de tratamentos extraordinários, graças a persistência de profissionais que se tornaram peças fundamentais para a boa engrenagem de empresas, instituições, órgãos públicos, escolas, e para o sucesso de terapias que tem revertido quadros críticos de pacientes em estados complicados. Mais do que estudar os distúrbios da fala, voz e audição, a   fonoaudiologia é uma profissão que permite trabalhar tanto na alteração como no aprimoramento da comunicação do indivíduo com o meio.

                        Essa  profissão é relativamente nova, idealizada na década de 30, a fonoaudiologia  é oriunda da preocupação da medicina e da educação com a profilaxia e a correção de erros de linguagem apresentados pelos escolares.Somente na década de 60, deu-se início ao ensino da Fonoaudiologia no Brasil, com a criação do curso da Universidade de São Paulo (1961), inicialmente voltados à graduação de tecnólogos em Fonoaudiologia. Nos anos 70 foram criados, então, os cursos em nível de bacharelado. Sancionada em 09 de dezembro de 1981, pelo então presidente João Figueiredo, a Lei Nº6965, que regulamentou a profissão de fonoaudiólogo, veio ao encontro dos sonhos de uma categoria profissional, que ansiava ser reconhecida. Além de determinar a competência do fonoaudiólogo, com a lei, foram criados os Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia, tendo como principal finalidade a fiscalização do exercício profissional.

 O  campo de atuação desse profissional é bastante diversificado, e compreende os seguintes segmentos:  Serviços públicos de saúde; Educação; Serviços de saúde ocupacional/indústrias; Centros auditivos; Meios de comunicação, artes e telemarketing;  Entidades e associações de assistência a deficientes; Clínicas geriátricas/asilos.

Dentre as diversas contribuições do fonoaudiólogo destacamos que,  a   boa comunicação muda os rumos da vida de um cidadão,  e isso começa com a boa desenvoltura desse bem que temos de tão grande valor, que é a voz. Por isso, salientamos  a importância de se trabalhar com os fonoaudiólogos desde a educação infantil, dando total atenção para a dificuldade que muitos desses pequenos têm para conversar com os professores,  e até mesmo falar com a família   em casa, uma vez que a comunicação é a base da socialização.   O fonoaudiólogo vem “desenrolar” esses obstáculos na vida dessas crianças, e também de adolescentes,  jovens e adultos.

            Em Goiás atualmente são 1053 (hum mil e cinqüenta e três) profissionais da  fonoaudiologia, que tem se destacado também na área social através do atendimento diferenciado que oferecem na rede pública de saúde. Um serviço dedicado e tão pessoal que tenho certeza que emociona a cada um de vocês, que lutam para ver o desenvolvimento de seus pacientes.

           Apesar da importância que a categoria representa para a sociedade, entendo que muito ainda precisa ser feito por esses profissionais. Por isso, quero me dispor enquanto parlamentar para contribuir com a causa dos fonoaudiólogos em  Goiás.                            

             Finalizo meu discurso parabenizando cada um e cada uma aqui presentes, lembrando que o trabalho que vocês fazem com essas pessoas, em muitos casos, sem voz, ou com dificuldade pra se expressarem, esse trabalho é como uma boa semente que  certamente vai produzir excelentes  frutos.

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