O líder da bancada do PT na Assembléia Legislativa e presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Estadual Mauro Rubem, esteve presente hoje (18), pela manhã, na Assembléia Geral do Sindsaúde-GO (Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás). Trabalhadores do Estado e do município de Goiânia definiram, entre os principais encaminhamentos, a realização da paralisação geral “Um dia pela Saúde”, no próximo dia 26 de setembro, quarta-feira.

Entre as pautas que foram discutidas estão a equiparação salarial com a AGANP; Carga Horária; Escalas Especiais de Trabalho; Escolha dos membros que comporão a Comissão Eleitoral, para conduzir o Processo Eleitoral de 2007, além do reajuste irrisório de 3,18% concedido pelo prefeito de Goiânia e do veto ao projeto que iria criar os cargos e para efetivação dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias.

Mauro Rubem, que também é vice-presidente do Sindsaúde, afirmou que os trabalhadores devem procurar meios de sensibilizar os usuários do SUS na luta pela melhoria dos serviços de Saúde no Estado e no município de Goiânia. “Embora nós denunciemos há muito tempo o não funcionamento do HGG, por exemplo, só agora o assunto está na mídia. Muitas outras unidades de saúde – do Estado e do município – estão sucateadas, com profissionais sem condições de trabalho adequadas. Nós, junto com a população, temos que cobrar a responsabilidade dos respectivos governos”, disse.

Foi definido ainda, durante a reunião, que serão realizadas paralisações pontuais nas principais unidades de saúde do Estado. Paralelamente, o Sindsaúde-GO irá oficializar um pedido de reunião com o Secretário Estadual de Saúde, Cairo de Freitas, e com o presidente da Aganp, Manoel Xavier Ferreira Filho, a fim de tratar sobre a garantia de equiparação salarial dos servidores da Saúde com os da Aganp.

Em relação ao município, será elaborado também um calendário de mobilizações e manifestações pelo constante atraso no repasse dos vale-transportes e vale-refeições aos trabalhadores, pelo não cumprimento do Plano de Cargos e Salários por parte do município de Goiânia e pelo veto do prefeito ao projeto de lei que iria possibilitar a efetivação dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias.

A manifestação foi um protesto dos servidores diante de uma série de contrariedades quanto à administração do Instituto por parte do governo Estadual. Dentre elas, o desvio de cerca de R$ 2 milhões da verba do Ipasgo para o pagamento de funcionários aposentados de cartórios, a falta de assistência na maioria das cidades do interior e o descumprimento da palavra do governador Alcides Rodrigues que, enquanto candidato, havia se comprometido a aceitar o dirigente da instituição que fosse indicado numa lista tríplice apresentada pelo Fórum.