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Notícias dos Gabinetes
Mauro Rubem apresenta emendas. Votação do projeto Ipasgo é adiada

23 de Dezembro de 2008 às 12:29
O deputado estadual Mauro Rubem apresentou quatro emendas no projeto da governadoria sobre o Ipasgo.
O fim da isenção do pagamento da contribuição ao Ipasgo por parte dos inativos e, por conseqüência, aos pensionistas, dominou as discussões da reunião da Comissão Mista, realizada na noite desta segunda-feira.

A polêmica em torno da matéria, provocada por emendas apresentadas pelo deputado estadual Mauro Rubem, levou o líder do Governo, Evandro Magal (PSDB), em sintonia com a maioria dos membros da Comissão, a pedir a retirada do projeto da pauta para o aprofundamento da discussão e até mesmo para o seu aperfeiçoamento.

Com o adiamento da votação, o projeto deverá ser um dos últimos a ser votado durante o período de convocação extraordinária. Acontecerão reuniões entre parlamentares antes da próxima sessão na Assembléia, convocada para a próxima segunda feira.

As emendas apresentadas por Mauro Rubem em voto separado:

1 – Mauro Rubem pede para suprimir dispositivo que autoriza o Ipasgo a instituir programas especiais complementares de assistência à saúde. “Mesmo sendo de inscrição facultativa, fica evidente, que tal medida poderá, além de permitir, suscitar má-gestão do Ipasgo, com a contratação irresponsável de serviços para poucos e que serão custeados por todos os usuários, gerando uma cristalina injustiça, ou seja, a autorização proposta não pode ser concedida pela Assembléia Legislativa nos termos genéricos em que foi solicitada, o que deverá ser feito, após ampla discussão com a população usuária, através de lei específica”, instrui Mauro Rubem.

2 – Segundo Mauro Rubem, o aumento e a diferenciação dos períodos de carência, previstos no projeto da governadoria, também não se justificam, pois vem em frontal prejuízo dos usuários que desejarem ingressar no sistema e igualmente, não interessa aos prestadores tanto na área médico-hospitalar, como das demais áreas neles referidas.

3 -  Mauro Rubem é contrário também a redução do atual prazo para o acerto de contas entre o usuário e o Ipasgo quando houver a desfiliação, de 12 para apenas 6 meses. “A medida não representa avanço de ordem financeira para o Ipasgo e difere dos planos de saúde existentes no mercado”, alega Mauro.

4 – Mauro Rubem afirma que é preciso garantir o direito adquirido de quem já não pagava contribuição para o Ipasgo até 1997. Pelo projeto de lei Governadoria - que compõe o pacote de matérias para apreciação em sessões extraordinárias – os inativos, grupo estimado em 15 mil pessoas, passará a contribuir mensalmente com 6,81% de seus rendimentos. A medida atinge aqueles ex-servidores, cujas aposentadorias se deram com antecedência à Emenda à Constituição Estadual nº. 16/97.
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