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Mauro Rubem enxerga possibilidade de greve
Para Mauro, no caso da Saúde os trabalhadores estão no limite pela falta de aumento há quatro anos, com defasagem em relação aos demais servidores do Estado. “Hoje o salário médio é de $ 2,5 mil para quem tem curso superior. No IML, o profissional de Saúde ganha até R$ 5 mil, o que nos leva a pensar que o Estado paga mais para cuidar dos mortos do que dos vivos”, ironiza o sindicalista.
Segundo Mauro Rubem, o quadro na Educação é de 60 mil servidores que trabalham sem aumento há 5 anos, enquanto a Saúde estadual tem 10 mil pessoas, além de 2 mil aposentados.
O jornalista Ivan Mendonça, titular da coluna, provoca Mauro Rubem questionando-o se a greve é um instrumento político para desgastar o governo às vésperas da sucessão de 2010, o petista respondeu: “A mobilização diz respeito também a Goiânia, que é administrada pelo PMDB, que elegeu um vice do PT. A Luta é da categoria, uma vez que reajustes são proibidos em período eleitoral. Além do mais, o Estado não cumpre nem o piso nacional para os professores, que é de 950 reais”, finaliza Mauro Rubem.