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O grau de violência na polícia é muito superior ao grau de violência na sociedade, Mauro Rubem
a última quarta-feira, 13, "A violência policial em Goiás e os Direitos Humanos" foi um dos temas debatidos durante a 63ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na Universidade Federal de Goiás. Para realizar a discussão, o professor Djaci Davi de Oliveira (UFG), convidou o deputado estadual Mauro Rubem (PT-GO), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Júlio da Silveira Moreira, Vice-presidente da Associação Internacional dos Advogados do Povo e Allan Hahnemann Ferreira, advogado do Cerrado Assessoria Popular.
Durante a explanação, os debatedores relembraram a violência institucionalizada desde a época em que o Brasil vivia um sistema ditatorial e explicaram que isso ainda é recorrente atualmente. Mauro Rubem alertou que a violência policial no Estado de Goiás é uma estratégia justificada como proteção e está instituída como uma política pública e que a sociedade deve enfrentar e denunciar para que essa situação não se perpetue. "O grau de violência na polícia é muito superior ao grau de violência na sociedade", ressaltou o parlamentar.
É preciso que o Brasil se organize socialmente, denuncie e divulgue os atos para que os índices de violência diminuam. O deputado, que foi o relator das denúncias da Operação Sexto Mandamento, afirmou que o número de desaparecidos vistos pela última vez nas mãos da polícia é cada vez maior e é preciso agir, pois "bandido é ruim, bandido fardado também. E pior ainda é Secretário de Segurança pública que não faz nada".
Além disso, outros temas relacionados à violência foram debatidos como a criminalização da pobreza, corrupção policial e política e a legalização da maconha. Mauro Rubem afirmou que as drogas tem que ser tratadas como algo que a humanidade usa e sempre usará, portanto, é necessário que se crie um novo modelo de segurança pública para tratar essas questões.
Durante a explanação, os debatedores relembraram a violência institucionalizada desde a época em que o Brasil vivia um sistema ditatorial e explicaram que isso ainda é recorrente atualmente. Mauro Rubem alertou que a violência policial no Estado de Goiás é uma estratégia justificada como proteção e está instituída como uma política pública e que a sociedade deve enfrentar e denunciar para que essa situação não se perpetue. "O grau de violência na polícia é muito superior ao grau de violência na sociedade", ressaltou o parlamentar.
É preciso que o Brasil se organize socialmente, denuncie e divulgue os atos para que os índices de violência diminuam. O deputado, que foi o relator das denúncias da Operação Sexto Mandamento, afirmou que o número de desaparecidos vistos pela última vez nas mãos da polícia é cada vez maior e é preciso agir, pois "bandido é ruim, bandido fardado também. E pior ainda é Secretário de Segurança pública que não faz nada".
Além disso, outros temas relacionados à violência foram debatidos como a criminalização da pobreza, corrupção policial e política e a legalização da maconha. Mauro Rubem afirmou que as drogas tem que ser tratadas como algo que a humanidade usa e sempre usará, portanto, é necessário que se crie um novo modelo de segurança pública para tratar essas questões.