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Documentário retrata Guerrilha do Araguaia pelo olhar de camponeses
Com o objetivo de defender a causa humanitária e democrática da Guerrilha do Araguaia – movimento de resistência armada à ditadura militar e de luta pela conquista da democracia vivenciada por camponeses da região – o documentário "Camponeses do Araguaia – a guerrilha vista por dentro" foi produzido e apresentado nesta quinta-feira (14), em Goiânia. O filme, que teve participação nos eventos mais importantes de audiovisual no país, conta um pouco deste importante episódio da história recente do Brasil pelo olhar dos próprios camponeses.
Presente na mostra, o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, deputado Mauro Rubem (PT/GO), afirmou que o documentário é importante para divulgar a barbaridade e violência que os anistiados sofreram durante a ditadura – fator desconhecido ainda por muitos. "Este sistema ainda está implantado no país. Prova disso é o massacre de jovens que temos vivenciado com a ação truculenta das policias. A Operação Sexto Mandamento foi uma avanço e acreditamos que com a aprovação da Comissão da Verdade, daremos mais um passo em respeito e garantia dos direitos humanos", reforça.
A advogada visitante da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Camila Gomes de Lima, acompanhou o julgamento do caso e se diz indignada por ter presenciado familiares de guerrilheiros desaparecidos procurarem ajuda fora do país. "O Brasil tem a obrigação de investigar e responsabilizar pessoas. Os camponeses e militares envolvidos no caso sofrem até hoje com a exclusão social resultante de marcas físicas e psicológicas desta Guerrilha. Precisamos romper este silêncio que ainda impera e garantir que estas vítimas usufruam da lei que criou o Regime do Anistiado Político", enaltece.
Além disso, o deputado Mauro Rubem se comprometeu a solicitar a divulgação do documentário na TV Assembleia. Também estiveram presentes na mostra e debate sobre o filme, o militante comunista e ex-guerrilheiro, único sobrevivente da Guerrilha que jamais foi preso, Zequinha do Araguaia; o diretor do documentário, Vandré Fernandes; o presidente da Associação dos Torturados do Araguaia, Sezostrys Alves da Costa; o presidente da Fundação Mauricio Grabois, Adalberto Monteiro, além de militares participantes da Guerrilha.
Presente na mostra, o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, deputado Mauro Rubem (PT/GO), afirmou que o documentário é importante para divulgar a barbaridade e violência que os anistiados sofreram durante a ditadura – fator desconhecido ainda por muitos. "Este sistema ainda está implantado no país. Prova disso é o massacre de jovens que temos vivenciado com a ação truculenta das policias. A Operação Sexto Mandamento foi uma avanço e acreditamos que com a aprovação da Comissão da Verdade, daremos mais um passo em respeito e garantia dos direitos humanos", reforça.
A advogada visitante da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Camila Gomes de Lima, acompanhou o julgamento do caso e se diz indignada por ter presenciado familiares de guerrilheiros desaparecidos procurarem ajuda fora do país. "O Brasil tem a obrigação de investigar e responsabilizar pessoas. Os camponeses e militares envolvidos no caso sofrem até hoje com a exclusão social resultante de marcas físicas e psicológicas desta Guerrilha. Precisamos romper este silêncio que ainda impera e garantir que estas vítimas usufruam da lei que criou o Regime do Anistiado Político", enaltece.
Além disso, o deputado Mauro Rubem se comprometeu a solicitar a divulgação do documentário na TV Assembleia. Também estiveram presentes na mostra e debate sobre o filme, o militante comunista e ex-guerrilheiro, único sobrevivente da Guerrilha que jamais foi preso, Zequinha do Araguaia; o diretor do documentário, Vandré Fernandes; o presidente da Associação dos Torturados do Araguaia, Sezostrys Alves da Costa; o presidente da Fundação Mauricio Grabois, Adalberto Monteiro, além de militares participantes da Guerrilha.