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Notícias dos Gabinetes
Ozair se reúne com Celg e sindicatos da indústria na Fieg

16 de Agosto de 2007 às 18:07
Representantes de 12 sindicatos patronais industriais se reuniram, na Fieg, com o presidente Ênio Andrade Branco e diretores da Companhia Energética de Goiás (Celg).

As reuniões foram mediadas pelo presidente da Federação das Indústrias, Paulo Afonso Ferreira  e pelo deputado estadual Ozair José. Cada segmento apresentou seu pleito. As maiores solicitações trataram do cancelamento dos contratos especiais de energia entre 18 e 21 horas.

Neste horário de pico, a energia custa cerca de 10 vezes mais que o preço convencional. Os sindicatos das indústrias de plástico, gráficas, reparação de veículo, moinhos de trigo, extrativas de pedreiras e de calcário, cal e derivados pediram a volta dos contratos, para evitar o uso de grupos geradores. Estes provocam poluição sonora e do ar, além de não gerar energia limpa no sistema da empresa.

 A Celg justificou que restrições da Aneel impediram a venda nesse horário. A medida está sendo discutida, vislumbrando a possibilidade do retornos dos contratos especiais. O Sindicato das Indústrias de Fabricação de Álcool (Sifaeg) reiterou o convite de parceria nas questões de co-geração de energia e solicitou apoio na realização de rodada de negócios com investidores do setor. A proposta será estudada.

O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas (Simelgo) pediu revisão na norma que substituirá a caixa metálica do padrão de energia pela caixa de policarbonato. A medida causa instabilidade e insegurança ao setor. A Celg analisará o pleito.

O Sindicato das Indústrias de Produtos de Cimento (Sinprocim) cobrou redução da quantidade de postes por lote a serem licitados, visando atender as empresa do segmento. A Celg criará cronograma de compras e analisará a redução dos lotes.

O Sindicato das Indústrias Gráficas (Sigego) pediu apoio, como nos últimos três anos, na participação de gráficos goianos na Bienal do Livro. A Celg argumentou que decreto de contenção de despesas do governo goiano não o permite, mas serão estudados incentivos futuros.

O Sindicato das Indústrias de Leite (Sindileite) pediu revisão nas taxas cobradas nos tanques de armazenamento, no setor rural. Lá, a energia é cobrada como sendo industrial, por entendimento da Celg que tais caldeiras participam do processo industrial. A taxa industrial é bem mais cara que a rural. O Sindicato apresentou pareceres em seu favor, em consultas feitas à Aneel e Agência Goiana de Regulação (AGR). A Celg prometeu estudar o caso.

 Outras queixas referiram-se ao fornecimento irregular da tensão de energia e pedidos de instalações de sub-estações. A Celg estudará o assunto
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