O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa da Assembleia Legislativa de Goiás, o deputado Mauro Rubem (PT), participou nesta quarta-feira (7) da 17ª edição do Grito dos Excluídos de Goiânia. Durante o evento, cujo tema central este ano foi “Contra a corrupção, a violência e morte, grita a vida”, Mauro Rubem ressaltou a importância da população sair às ruas em busca de melhores condições de vida.

Para ele, “o Grito dos Excluídos é, sem dúvida, imprescindível, pois mostra a insatisfação de diversos setores da sociedade quanto à exclusão e violência dos quais são vítimas”. O parlamentar destacou ainda que, entre as diversas reivindicações dos participantes do movimento, as que ele considera mais urgentes são o extermínio de jovens e adolescentes pela violência e a questão da privatização da saúde pelos órgãos públicos. 

O Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde-GO) participou do evento dentre outras coisas para alertar a sociedade sobre a terceirização dos hospitais públicos em Goiás. A presidente do Sindsaúde-GO, Maria de Fátima Veloso, afirmou que a “saúde pública é direito de todos e um dever do Estado” e que se depender do atual governador, tudo será privatizado e a população não pode aceitar isso.   Também estiveram presentes na manifestação entidades organizadas, movimentos sociais do campo e da cidade e representantes da sociedade civil de Goiânia, dentre eles o Movimento dos Sem Terra (MST), Terra Livre, Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Nacional dos Estudantes (UNE), Dom Tomás Balduíno e outros representantes religiosos.

A concentração do Grito começou em frente ao Terminal da Praça A e seguiu até a Praça do Trabalhador, com paradas em pontos estratégicos durante o trajeto para a discussão de temáticas como: violência policial, privatização da saúde, os problemas do transporte coletivo, criminalização da pobreza e a falta de segurança, sobretudo contra  juventude.

Histórico

O Grito dos Excluídos surgiu no Brasil em 1994 e a primeira edição foi realizada em setembro de 1995, com a intenção de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade do mesmo ano, “A Fraternidade e os Excluídos". Atualmente, a marcha reúne pessoas de todas as idades, cores, raças e credos, sempre no dia em que se comemora a Independência do Brasil para lutar em favor de uma real inclusão social de todos os brasileiros.