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Em Campo Grande, deputados conhecem modelo de autogestão
No último dia 13, o presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul), Ricardo Ayache, esteve em Goiás para falar sobre a experiência do plano de saúde da Caixa dos Servidores, que completa 10 anos, na Assembleia Legislativa do Estado. Na semana passada, uma comissão formada por quatro deputados estaduais e a presidente do Sindsaúde-GO (Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde do Estado de Goiás) está em Campo Grande para conhecer mais de perto o modelo de autogestão que é referência nacional.
O idealizador da iniciativa, deputado estadual Mauro Rubem (PT), afirma que há treze anos vem tentando implantar a autogestão em Goiás tendo a Cassems como exemplo. “Há algum tempo nós estamos preparando o terreno para ter a autogestão em Goiás e o modelo a ser seguido é o da Cassems. Além de oferecer assistência à saúde de qualidade, a Cassems tem um papel impulsor na saúde do Mato Grosso do Sul que deve servir como exemplo, principalmente devido à rede própria de hospitais, que cuida da saúde não só dos seus beneficiários, mas também da população do Estado como um todo”, explica.
Para o também deputado estadual, Talles Barreto (PTB), a forma séria e sólida da administração da Cassems foi um dos principais motivos para esse intercâmbio. “Estamos aqui para buscar informações da gestão da Cassems e levar para Goiás. Nós já conhecemos o trabalho sério realizado por toda a diretoria da Cassems, onde, todos os segmentos das classes trabalhadoras participam”, afirma.
Ricardo Ayache fala aos participantes sobre a experiência de administrar uma empresa que há dez anos é gerida por seus usuários. “Em dez anos, a Cassems promoveu uma revolução na eficiência do atendimento aos seus beneficiários, e, hoje, é uma das instituições com melhor estrutura no País para atender a saúde dos servidores públicos, fazendo a nossa vida cada vez melhor”, lembra.
Para os outros deputados que integram a comissão, Carlos Antônio (PSC) e Major Araújo (PRB, a experiência de dez anos da Cassems no modelo de autogestão foi um dos fatores que contribuíram para a possibilidade de adotar essa forma de administração. “A importância do modelo da Cassems é respaldada pelos dez anos de aprovação”, ressalta o deputado Carlos Antônio.
Ayache lembra os aspectos que permitem que a Cassems tenha uma estrutura sólida e em constante crescimento que visam a excelência no atendimento à saúde. Os programas de prevenção e a rede própria de hospitais permitem não só um atendimento de qualidade, mas também uma forma moderna de promover a saúde. Ao construir hospitais em cidades do interior do estado, a Cassems desafoga o fluxo na capital, favorecendo diretamente os beneficiários dessas localidades. “Esses aspectos, além de gerar economia, criam, principalmente, garantia de atendimento e mais qualidade de vida para os usuários”, afirma.
Para a presidente do Sindsaúde-GO, Maria de Fátima Veloso, o Ipasgo (Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado de Goiás) apresenta os mesmos problemas do extinto Previsul (Instituto de Previdência Social de Mato Grosso do Sul). “Estamos sofrendo com o Ipasgo, os mesmos problemas que os servidores estaduais de Mato Grosso do Sul sofreram na época do Previsul, estamos tendo muitas dificuldades, então, queremos ter o nosso plano também no modelo de autogestão”.
Também participam do encontro o deputado estadual Lauro Davi (PSB/MS), o deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT/MS), a presidente do Conselho Fiscal, Maria das Graças Freitas, e membros do Conselho de Administração e Fiscal e da Diretoria da Cassems.
CASSEMS - A Cassems é o maior plano de saúde para servidores públicos estaduais em autogestão do país. Conta com 73 unidades de atendimento em todo o Estado, Rede Credenciada com mais de 2 mil profissionais de saúde nas áreas de medicina, odontologia, fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e nutrição, Rede Própria com 14 Centros Odontológicos, 08 Centros Médicos e 06 Hospitais em Aquidauana, Dourados, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba e Ponta Porã e mais 50% do Hospital Regional de Três Lagoas, atendendo em sua estrutura, mais de 170 mil vidas em todo o Estado.