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Notícias dos Gabinetes
Em Plenário, Mauro Rubem critica omissão do Governo Estadual

11 de Outubro de 2011 às 10:54

Durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa, no dia 11 de outubro, o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa da Casa, deputado Mauro Rubem (PT), criticou a omissão do Governo Estadual diante da crise na Segurança Pública local.

O deputado citou o caso do Padre Geraldo, que se mudou de Goiânia por sofrer ameaças de morte, após a deflagração da Operação Sexto Mandamento, pela Polícia Federal. Assim como o sacerdote, Mauro Rubem também recebeu ameaças, devido à sua luta para desarticular organizações criminosas compostas por policiais militares que agiam como grupos de extermínio.

Outro destaque dado pelo petista na sessão plenária de 11 de outubro foi a agressão do governador Marconi Perillo ao presidente da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e organizador das Congadas de Catalão, Leonardo Bueno. A agressão aconteceu na Missa de Ação de Graças da Festa de Nossa Senhora do Rosário, em Catalão, na noite de 9 de outubro, um domingo. De acordo com Mauro Rubem, atitudes descontroladas como a do Governador servem apenas para denegrir a imagem do Estado de Goiás diante da sociedade brasileira.

Contudo, o principal ponto da fala de Mauro Rubem, sem dúvida, foi o projeto de lei nº 093, que se refere a mudanças no Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiás (Ipasgo Saúde). O Mandato Popular do deputado realizou, na manhã de 11 de outubro, uma audiência pública para discutir as emendas propostas pelo petista ao projeto.

Nenhum representante do Governo do Estado compareceu para defender a aprovação do projeto ou dar maiores explicações, o que, segundo Mauro Rubem, corrobora a posição ditatorial e não democrática do grupo governista. “O Ipasgo não pode e não merece ser tratado desta forma [pelo Governo Estadual], e corre risco de entrar em falência. Espero que nós, do Mandato Popular, juntamente com os servidores, consigamos salvar o instituto. O Governo tem que cumprir a promessa da autogestão.”

Também em defesa da autogestão do Ipasgo, se pronunciou Francisco Gedda (PTN): “Há 13 anos, o Governador prometeu a autogestão do instituto e, até hoje, não cumpriu. Nunca vi, nesses 30 anos de vida pública, uma decisão como esta: diminuir os serviços prestados e aumentar a taxa de contribuição dos servidores”, afirmou o deputado, comentando o projeto de lei da Governadoria. 

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