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Mauro Rubem respalda Carta Aberta do Sindsaúde em defesa do SUS e contra a gestão privatista
Na última sexta-feira, 11, o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde), em parceria com entidades que lutam em defesa de um serviço público de qualidade, realizou café da manhã de lançamento de Carta Aberta à população sobre o novo modelo de gestão na Saúde, proposto pelo governador Marconi Perillo, que transfere empresas do Estado para Organizações Sociais de Saúde (OSS). O presidente da Comissão de Direitos Humaos, deputado Mauro Rubem (PT), esteve presente no evento reforçando sua defesa pelo Sistema Único de Saúde.
Na ocasião, o petista ressaltou o caos quem vem sendo enfrentado pela saúde pública no Estado e as conseqüências da lógica privatista adotada pelo Governo estadual. “O Governo do Estado está fazendo dinheiro com o direito do povo, não apenas na saúde, mas em todas as áreas. Reduziram a data base do Judiciário, criaram cargos às escondidas na Assembleia e agora, com o caos na Saúde, está promovendo a crise para poder privatizar. Essa insanidade nos preocupa, por isso, precisamos ampliar o debate em todas as instâncias”, evidencia.
O Mandato Popular de Mauro Rubem apresentou na Assembleia Legislativa um Projeto que estabelece normas sobre contrato de resultados no âmbito do Poder Executivo Estadual. O projeto prevê também um contrato de resultados com os gestores das unidades, eliminando a burocracia e garantindo a administração pública. Nesse sentido, haverá mais agilidade e mecanismos de gestão e controle, o que vai permitir a valorização, o estímulo e destaque de servidores, dirigentes e órgãos ou entidades que cumpram suas metas e atinjam os resultados pactuados. Na ocasião, o parlamentar sugeriu que o municipio de Goiânia adote o método para usá-lo como contraponto à medida privatista adotada pelo Estado.
De acordo com a Carta Aberta produzida pelo Sindsaúde, que tem como tema ‘A Saúde é sua e o SUS é nosso’, nos estados onde foram implantadas as OSS, o que se pode observar é o não cumprimento dos serviços pactuados e sim, aumentos abusivos de até 147% de gastos. Só em São Paulo saltou de 910 milhões para 1,96 bilhão. Além disso, o texto alerta sobre o jogo de interesses incentivado por esta gestão, onde a população e os trabalhadores ficam à mercê das leis e dinâmicas que lhe são impostas. Assinaram a carta, entidades como Sindiffisc, Sindacse, Sintasb, Sintsep, o Fórum Goiano de Mulheres, o Fórum Goiano de Saúde Mental, os Conselhos Municipais de Saúde de vários municípios, dentre outros.
Clique aqui e confira a Carta Aberta na íntegra