Na semana em que o País comemora sua Independência (7 de Setembro), ao menos 30 milhões de brasileiros sonham em ter emprego e renda decentes. Os chamados “excluídos” (quem vive com menos de R$ 3 por dia) esperam do governo federal mais do que cestas básicas. Querem trabalhar, sustentar a família, ter um futuro melhor, ser independentes de fato.

Uma nação só é grande, forte e desenvolvida quando a riqueza gerada é compartilhada por todos. Temos hoje a 20ª economia do mundo, mas temos números sociais equivalentes aos de países do continente africano. A pirâmide no Brasil nunca se inverte. Uma pequena parte da população, 10%, usufrui de 75% das riquezas produzidas pelo País.

O Brasil avançou muito nas últimas duas décadas. Programas sociais como o Bolsa Família e Renda Cidadã, só para citar dois bons exemplos, tiraram milhares de famílias da miséria completa. Mas é preciso dar um segundo passo. Como diz um velho ditado, não basta apenas dar o peixe, é necessário ensinar a pescar.

O País clama hoje por investimentos maciços em Educação, Saúde Pública, Desenvolvimento Social. Só assim poderemos tirar o pé do terceiro mundo, emplacar o desenvolvimento e confirmar que o Brasil é realmente o país do futuro.

O governo de Goiás, através da Secretaria de Educação, vem construindo e reformando escolas em todo o Estado. Recentemente, o governador Alcides Rodrigues adotou o piso mínimo nacional da Educação, ou seja, nenhum professor vai ganhar menos que R$ 950. Outra grande tacada é fazer pesados investimentos em escolas de tempo integral.

O governo federal, além de fazer muita propaganda, precisa fazer mais pela Educação em nosso País. Em sete anos de governo, o único investimento que Goiás recebeu da União em Educação foi a construção de três Ifets, sendo que dois deles só foram inaugurados este ano.

As universidades federais se encontram em completo abandono, por falta de investimento. A Universidade Federal de Goiás, por exemplo, volta e meia depende de emendas de deputados federais goianos para conseguir recursos para qualquer tipo de ampliação ou compra de equipamentos.

Se só os Estados e municípios investirem em Educação, o futuro de milhões de pais de famílias fica comprometido, pois os jovens deixam o ensino médio, mas não conseguem entrar na universidade. Sem especialização, vão parar no mercado de trabalho sem profissão e, quando conseguem emprego, o salário é pequeno. E a responsabilidade do ensino superior é do governo federal, o qual deve assumir com orgulho.

Só a educação de verdade, gratuita e para todos, vai dar independência de verdade aos brasileiros. É disso que o Brasil precisa. Os excluídos que clamam por independência precisam desta mudança urgente.