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Notícias dos Gabinetes
Thiago planeja audiência pública sobre concurso da Educação

12 de Novembro de 2009 às 20:22
Acesse: www.thiagopeixoto.com.br

Candidatos ao cargo de professor no último concurso promovido pelo governo do Estado questionam: como a Secretaria de Educação suprirá o déficit de aproximadamente 4 mil professores na rede pública, uma vez que apenas 3% do total de inscritos - cerca de 750 pessoas - foram aprovadas no certame? Um grupo de candidatos esteve reunido com o deputado Thiago Peixoto (PMDB) para debater o assunto. Foi acertado com o peemedebista a realização de uma audiência pública para tratar da questão ainda neste mês de novembro.

Os candidatos também denunciaram ao Ministério Público Estadual (MP-GO) possíveis irregularidades na forma com que foi feita o processo seletivo, realizado no último dia 25 de outubro. Eles temem que o governo apele para a prática de contratos especiais, algo "perigoso" em ano eleitoral e que nada contribui com a melhoria da qualidade da Educação em Goiás. Outro ponto preocupante é a falta de critério e de transparência na utilização deste expediente.

De um total de 24.105 candidatos, apenas 3% atingiram o ponto de corte mínimo de 70% da prova objetiva. Pra se ter ideia do quanto esse número é baixo, de um total de 560 candidatos ao cargo de professor de Filosofia, apenas três conseguiram atingir a pontuação mínima na mesma prova.

Sem solução

Diogo Rezende Alves se enquadra nesta situação. Ele disse estar decepcionado com o exame e ainda lembra que o número de aprovados deve reduzir quando sair o resultado da prova discursiva. Só de Filosofia, matéria agora obrigatória no Ensino Médio, Diogo estima em uma carência de 214 professores no Estado.

Outras irregularidades apontadas pelo candidato se referem ao edital do concurso, realizado pelo Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás (UFG). Ele questiona a omissão do número de vagas disponíveis para o cargo de professor. "Além disso, há uma disparidade entre o conteúdo da prova e o edital", explicou.

Os concurseiros reivindicam a anulação do certame e a realização de um novo que cumpra com o objetivo de substituir os contratos temporários na rede pública estadual. O Ministério Público já investiga possíveis irregularidades em um concurso anterior a esse. Representantes do órgão também devem participar da audiência pública na Assembleia que discutirá esse assunto.

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