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PMDB tem que mostrar um novo caminho em 2010, diz Thiago
“A partir do momento em que você olha para os partidos que deixaram de ser Tempo Novo para fazer parte da Nova Frente, a gente percebe um enfraquecimento do PSDB”, disse o deputado estadual Thiago Peixoto (PMDB), em entrevista ao jornal Tribuna do Planalto desta semana. O parlamentar fez uma analise do cenário político para as próximas eleições e falou sobre sua participação na Conferência do Clima da ONU (COP-15), na Dinamarca. Confira a seguir os principais trechos da entrevista:
COP 15
“Saí de lá com a certeza de que nós vamos ter uma mudança não só da matriz energética do País, mas do mundo. A tendência é muito clara: o fóssil deve deixar de existir como matriz energética e vamos passar a ter energias renováveis, energia verde.”
Assembléia e meio-ambiente
“Nossa ideia é fazer um seminário que deve acontecer em março, para tratar exatamente de ações locais. Queremos fazer isso da forma mais abrangente possível, transformando essa grande discussão em ações. Para isso, estamos chamando alguns especialistas que estavam em Copenhague e que vão participar deste evento aqui conosco”.
Íris verde
“O prefeito tem ações práticas no meio ambiente. Hoje, Goiânia é uma cidade que respira este debate. Os parques estão sendo multiplicados por toda a cidade; temos a coleta seletiva que também é um avanço neste sentido. Nós somos a segunda cidade mais verde do mundo, perdendo somente para uma cidade canadense”.
Candidato do PMDB - Quando
“Eu acredito que não saia em janeiro. Eu gostaria que fosse o mais rápido possível, mas entendo as circunstâncias. Você pode buscar na história e ninguém vai tomar uma decisão tão complexa como essa nas circunstâncias de janeiro, sendo que em março pode estar tudo diferente. Por melhor que fosse definir agora, acho que a hora de definir é março”.
Candidato do PMDB - Quem
“Imagino que a discussão de 2010 passa pelo que fizemos, mas o foco dela deve ser para frente, tem que ser agenda do futuro. E tanto Iris quanto Meirelles têm condições de governar Goiás. E é essa agenda, de uma reforma educacional, de um salto em infraestrutura, de uma gestão pública eficiente e de um meio ambiente mais consciente que deve pautar o debate em 2010”.
Nova Frente
“Respeito e entendo que o governador Alcides tem condições de lançar um candidato, e deve fazer isso, até porque ele já deixou claro que não faz mais parte do grupo do PSDB e é mais que natural que crie uma via que represente esse projeto ao qual ele quer dar continuidade”.
PMDB forte
“A partir do momento em que você olha para os partidos que estão deixando de ser desse Tempo Novo para fazer parte dessa Nova Frente, a gente percebe um enfraquecimento do Tempo Novo, que é positivo ao PMDB. Entendo também que isso colabora com a discussão democrática, porque, três candidaturas fortes, para o eleitor definir é altamente positivo”.
União burra
“O problema é que, quando a gente se une ao PP, mostramos que concordamos com o PP. E se você for fazer pesquisa de opinião pública, a maioria não concorda com o PP. E nós estaríamos, então, indo contra a vontade da população. E eu acho isso, com perdão da palavra, burrice”.
Coração peemedebista
“A relação que o PMDB tem com Iris é algo muito forte. O partido optando por uma decisão de coração, não tenho a menor dúvida de que o nosso candidato seria o prefeito Iris Rezende. Ele mesmo abriu a possibilidade de uma candidatura de Henrique Meirelles, mas tudo mostra que o Meirelles tem um foco mais voltado à discussão nacional”.
Renovação na Assembléia
“Vivemos um momento de possível renovação muito grande pela circunstância política. Nos últimos anos tivemos grandes escândalos e isso faz com que a população busque novos agentes políticos para substituir aqueles que fracassaram, que não deram certo. Isso é um processo natural”.
Clique aqui e confira a entrevista na íntegra.