O deputado federal eleito Thiago Peixoto (PMDB) foi destaque no jornal Opção desta semana como um dos possíveis postulantes à Prefeitura de Goiânia em 2012. O periódico se refere ao parlamentar como “melhor cabeça dos jovens peemedebistas”.

Confira, a seguir, a matéria na íntegra.

Petista pode enfrentar Demóstenes e Peixoto em Goiânia

Alguns políticos estão de olho nas eleições de 2010, mas pensando na disputa de 2012 para a Prefeitura de Goiânia. Entre eles o prefeito Paulo Garcia, do PT, candidato natural à reeleição, o senador Demóstenes Torres, cacifado por sua impressionante votação na capital (em algumas seções teve quase 100% dos votos), o ex-prefeito de Senador Canedo Vanderlan Cardoso e o deputado federal eleito Thiago Peixoto (melhor cabeça dos jovens peemedebistas).

Demóstenes definiu seu projeto político. Nos próximos dois anos, vai se dedicar integralmente ao Senado e a costurar alianças para tentar disputar a Prefeitura de Goiânia, em 2012. O projeto tucano-democrata é conquistar a Prefeitura de Goiânia e as pesquisas indicam que é preciso lançar um candidato que tenha a cara da cidade. Demóstenes é o nome visto como “qualitativo” para derrotar a aliança PMDB-PT.

Democratas e tucanos querem conquistar a prefeitura porque entendem que Goiânia tem sido usada como instrumento para contestar seus projetos em nível estadual. Recentemente, o PMDB conseguiu eleger Thiago Peixoto, para deputado federal, e, para estadual, Samuel Belchior, Bruno Peixoto, Francisco Valle Júnior e Waguinho Siqueira. Todos de Goiânia. Sem o controle da prefeitura — o prefeito é do PT, mas a estrutura ainda é dominada pelo PMDB —, dificilmente teriam sido eleitos, ou pelo menos não teriam sido eleitos com votações acima da média. Tucanos e democratas avaliam que têm lançado candidatos sem o perfil da capital. Demóstenes, moderno e afinado com os eleitores locais, seria o político indicado.

Mas o tucanato também tem seus nomes. O presidente da Assembleia Legislativa, Helder Vallin, sente-se cacifado, por ter se consagrado como o deputado mais votado. Reeleito deputado estadual, Fábio Sousa já pôs seu nome à disposição do partido e está trabalhando há pelo menos dois anos. Deputado federal eleito, Armando Vergílio é do pequeno PMN, mas mantém ligações profundas com o tucanato e com o petebismo. Vallin e Vergílio não querem ser vices. Mas Sousa é cotado, até por ser evangélico, para ser vice do católico Demóstenes.

No PMDB, o nome mais citado é o de Thiago Peixoto. Ele estuda os problemas da capital e, ao se posicionar contra a aliança do partido com o governador Alcides Rodrigues, está demarcando território. “Não sou pau-mandado e penso pela própria cabeça” — é o recado. Pode enfrentar a resistência de Belchior, Valle Júnior e Waguinho. Mas o PMDB só lança candidato em caso de derrota de Iris.

Vanderlan entende que não pode ficar quatro anos sem mandato. Se ficar, tende a desaparecer. Por isso, deve disputar a prefeitura.