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"Tenho expectativa de participação ativa na Câmara Federal", afirma Thiago no Tribuna.
O deputado estadual e deputado federal eleito Thiago Peixoto (PMDB) é o entrevistado da edição desta semana do jornal Tribuna do Planalto. Confira, a seguir, trechos da entrevista realizada pelos jornalistas Bruno Hermano, Lis Lemos, Marcos Bandeira e Péricles Carvalho.
Quais são suas perspectivas e seus principais projetos para a Câmara Federal?
Eu tenho uma expectativa de participação ativa na Câmara Federal. Percebo que falta ao Estado deputados que tenham esse empenho maior de viver o parlamento, e eu tenho algumas bandeiras que já defendi como deputado estadual e como deputado federal estarei em um fórum mais adequado para essas discussões. A primeira delas é a defesa de uma reforma educacional. A segunda delas é uma política de meio-ambiente voltada para o viés das mudanças climáticas.
O fato de ser novato vai acarretar em alguma dificuldade para realizar seus projetos nesta legislatura?
Eu acho que é mais difícil. Mas por outro lado eu também fui novato como deputado estadual e não tive muitas dificuldades em defender o que eu acreditava. Então, entendo que em um Congresso que foi renovado em 50% é possível também discutir. E o mais importante é que eu estou disposto a isso. O que acontece muito em Goiás é que os deputados federais, pela proximidade com Brasília, deixam de viver um pouco o Congresso.
E no caso da reforma política. É um assunto sempre abordado pelos políticos, mas parece que após as eleições, na hora de propor e votar, a discussão fica esvaziada. Como o senhor vê isso?
Tenho uma desconfiança muito grande de que a reforma política aconteça no Congresso Nacional, porque o Congresso foi eleito por essas regras atuais da política. Então, acho difícil que o Congresso proponha mudanças significativas neste sentido. Eu concordo que mudanças são necessárias e que precisa haver transformações. Mas não acho que o Congresso seja o local ideal e adequado para isso, e não falo de mudanças paliativas, mas sim de mudanças necessárias.
O senhor fala de uma preocupação com o meio ambiente. Como o pretende aliar a vocação para o agronegócio em Goiás a políticas voltadas para o meio-ambiente?
O primeiro ponto é ter bom senso. É lógico que não queremos de forma alguma prejudicar o Estado. Agora, nós precisamos enfrentar de frente um problema que o mundo enfrenta e que o Brasil, Goiás e cada comunidade fazem parte, em especial, em relação ao processo de mudança climática. E eu acho este debate, no Congresso, é um pouco fraco, sem consistência. Hoje, em quase todos os parlamentos, existe uma comissão para discutir a mudança climática. Aqui essas discussões estão dentro das comissões de meio-ambiente. Então, a primeira coisa seria uma frente parlamentar, uma comissão para discutir especificamente este assunto.
O senhor vê perspectiva de atuação conjunta dos deputados goianos em defesa do Estado?
Pelas informações que eu tenho isso já acontece. É uma bancada unida que trabalha para o Estado. É algo natural e tem que ser fortalecido a cada passo dado pelo Estado de Goiás. Temos estados, como no nordeste, que fazem isso com muita eficiência. Eu entendo que o nosso Estado tem condições para ampliar esse trabalho de bancada.
As diferenças partidárias que se acirram em época de campanha serão superadas?
Isso tem que ser superado. Uma coisa é o embate político e eleitoral, outra coisa é quando você precisa de apoio para defender temas importantes e relevantes para o Estado. Essa maturidade tem que ser exigida dos políticos. Tem a hora da disputa, do combate, e tem a hora de trabalhar junto pelo bem comum do Estado.
Clique aqui e confira a entrevista na íntegra.