Notícias dos Gabinetes
Thiago cobra mais transparência na discussão sobre a Celg
Após aprovação em primeira votação do projeto do governo estadual que cria o Fundo de Aporte à Celg e suas subsidiárias integrais (Funac) nesta terça-feira, 29, o deputado Thiago Peixoto (PMDB) – que votou favorável ao projeto – avaliou que ainda há muito que ser feito para salvar a companhia energética goiana. “Sem falar da falta de transparência que ainda permeia essa questão”, destacou o parlamentar.
Thiago explicou que votou favorável ao projeto governista por acreditar que, no momento, a criação do fundo de R$ 10 milhões – que terá origem na própria transação de transferência de 42,08% das ações da empresa para a Eletrobrás - é vital para dar agilidade ao processo de recuperação da empresa. Para o peemedebista, a busca de solução para a Celg é urgente.
Sem transparência
Ainda nesta terça-feira, antes da votação e durante a reunião da Comissão Mista da Assembleia, o presidente da Central de Aquisições e Contratações (Centrac) da Secretaria da Fazenda (Sefaz), Einstein Paniago, foi sabatinado pelos deputados sobre o referido projeto governista. No entanto, Thiago Peixoto lamentou que o presidente da Celg até o momento não tenha vindo à Casa prestar esclarecimentos sobre a estatal.
Paniago, em suas respostas, reconheceu que não era “a pessoa mais adequada para falar sobre a Celg”. O representante do governo não soube responder detalhadamente diversos questionamentos dos deputados sobre a empresa e a discussão caminhou para um debate puramente político. “A atitude de não enviar ao parlamento goiano a pessoa que seria mais adequada para uma discussão que envolve a Celg resulta em uma falta de transparência que pode complicar ainda mais a situação da empresa”, concluiu Thiago.
Durante a sabatina, a maioria dos questionamentos se referiu à má gestão vivida pela empresa nos últimos anos. “É preciso um choque de gestão profundo na Celg para que o Fundo de Aporte aprovado pela Assembleia realmente resulte algum efeito positivo para a empresa”, resumiu o peemedebista.