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COP-15: Thiago analisa os resultados da conferência
Vem aí a 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP-16. Desta vez, a cidade sede será a mexicana Cancun, que a partir do dia 29 de novembro passa a receber líderes de todo o mundo para discutir soluções para a crise climática global.
Enquanto a COP-16 não tem início, relembre o que foi discutido e acertado na conferência de 2009, realizada em Copenhague, na Dinamarca. O deputado estadual Thiago Peixoto (PMDB) fui o único agente político goiano a participar da COP-15.
COP-15 (Copenhague)
As principais metas estabelecidas para serem cumpridas até 2020:
# compromisso dos países industrializados de reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa em patamar próximo de 40% (níveis de 1990);
# um plano para pôr fim ao desmatamento tropical;
# criação de fundo para levantar US$ 100 bilhões ao ano para pagar pela redução de emissões e pelas ações de adaptação às mudanças climáticas no mundo em desenvolvimento.
A COP-15 foi marcada por divergências e resultou na assinatura de um acordo enxuto, limitado e sem validade legal. O fundo climático foi a única decisão concreta resultante da reunião em Copanhague. Era para ter sido lançado com um orçamento inicial de US$ 30 bi, entre 2010 e 2012. Mas Cancún está se aproximando e nem mesmo este fundo tomou forma.
O Brasil fazendo sua parte
O Brasil está tentando ter um papel maior nas negociações sobre o clima da ONU mostrando seu comprometimento com o corte de emissões antes mesmo da Conferência de Cancún.
No mês passado, o país anunciou que havia reduzido suas emissões de gases causadores do efeito estufa em 34% sobre números dos últimos cinco anos, o que capacita o País a atingir sua meta de 39% de redução antes mesmo do prazo, que é 2020.
Quase toda a redução brasileira aconteceu por conta da queda nos índices de desmatamento, com a fiscalização mais severa sobre operações de corte e comércio ilegal de madeira.
O Brasil reduziu o desmatamento na Amazônia em 70% nos últimos sete anos. O País também foi o primeiro a instituir um fundo para adaptações climáticas financiado pelos lucros do petróleo. O governo espera que o fundo gere US$ 132 milhões no próximo ano.
Goiás pode ajudar
Thiago Peixoto voltou de Copenhague determinado a incentivar o debate sobre o clima em Goiás. Ele promoveu na Assembleia Legislativa o seminário “Mudanças climáticas: ações para mitigação”, que contou com palestras de especialistas nacionalmente conhecidos e discutiu propostas para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa no estado.