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Wellington Valim fecha parceria para ajudar imigrantes
Argileu, que é da cidade de Ipatinga, em Minas Gerais, esteve pessoalmente no gabinete do deputado no início do mês para tratar do assunto. Ficou certo que ambos vão trabalhar propostas que possam aproximar a comunidade brasileira que mora nos EUA – ou que tenha retornado ao País recentemente – dos serviços públicos.
“Os brasileiros que moram nos EUA ilegalmente não têm assistência nenhuma do poder público americano e nem brasileiro. Lá eles não têm direito a nada, nem a saúde, educação e não podem nem ao menos votar em parlamentares no Brasil. Só para se ter uma idéia, quando querem voltar ao Brasil, o imigrante, muitas vezes, não pode nem trazer sua mudança, pois é taxado pela Receita Federal. Perde parte do patrimônio que juntou fora”, explicou Argileu.
O dirigente da entidade lembra que só de goianos nos EUA são cerca de 100 mil. No total, segundo o governo federal, são cerca de 1,3 milhão de imigrantes, principalmente de Minas Gerais. “Que enviam anualmente ao País entre R$ 6 e R$ 10 bilhões, dinheiro gasto, principalmente, na construção civil. Essa população não pode ficar desassistida”, emenda Argileu.
Ele também comentou que os imigrantes, após passar até décadas fora do País, encontram um Brasil modificado na sua volta e acabam perdendo o dinheiro que trouxe. “A pessoa fica muito tempo fora e não acompanha a realidade brasileira. Quando volta não sabe em que investir e termina por perder tudo e ter de voltar ao exterior. É preciso dar apoio específico a quem retorna”, finaliza.
A partir de agora Wellington Valim passa a apoiar com mais ênfase projetos que beneficiem imigrantes na Câmara Federal. O deputado fará viagens constantes a Brasília para tentar fazer com que as matérias sejam encaminhas à votação - ele também tentará mobilizar a bancada goiana no Congresso.
“Vamos tentar todos os canais de aproximação desta comunidade que vive no exterior com o Brasil. É preciso que estas pessoas tenham direitos, mesmo morando fora. Vamos lutar para que eles possam votar aqui e tenham benefícios, da mesma forma que ocorre com os imigrantes que estão em nosso País”, explicou Valim.