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Projeto propõe Semana Estadual de Conscientização sobre a Microcefalia
Apesar de não se tratar de algo recente, a microcefalia tem sido mais repercutida em meios da mídia e programas governamentais desde a descoberta do Zika vírus. Isso porque apenas uma picada do mosquito Aedes aegypti em uma mulher grávida pode infectar a mãe e transmitir o vírus para o bebê pelo líquido amniótico, causando a deficiência.
Tendo em vista o aumento nos números de casos – antes da epidemia eram registrados até 150 casos anualmente no Brasil, número que até fevereiro de 2016 já ultrapassava a marca dos 400 casos confirmados -, o deputado estadual Luis Cesar Bueno (PT) vem trabalhando em um projeto de lei que dá mais visibilidade ao problema.
A proposta é instituir a Semana Estadual de Conscientização sobre a microcefalia, a ser realizada anualmente na primeira semana de dezembro em Goiás. A data passaria a integrar o calendário oficial de eventos do Estado para que fosse difundida maiores informações e esclarecimentos sobre a microcefalia (formas de transmissão, sua atuação no organismo, períodos do ano de maior risco que a gestante seja infectada, etc.) e, assim, combater a discriminação.
As crianças que nascem com essa malformação podem apresentar complicações no desenvolvimento da fala, motora e ocorrências de convulsões. Além do Zika vírus, a deficiência pode ser contraída geneticamente dos pais para o filho, ou por exposição de fatores externos, como drogas e álcool, ao bebê. Até janeiro deste ano, 62 casos de microcefalia foram registrados em Goiás, 11 deles suspeitos de estarem relacionados ao Zika vírus.