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Para Carlos Silva, concessão de benefícios fiscais é positivo para Goiás
Em matéria realizada pela Agência Assembleia, o deputado Carlos Silva analisa os benefícios fiscais em Goiás.
O Governo de Goiás, através dos programas Fomentar e Produzir, beneficia 710 empresas, responsáveis pela geração de 151 mil empregos. Como o Estado deixa de arrecadar aproximadamente R$ 60 bilhões anualmente, o custo de cada emprego ficaria em cerca de R$ 396 mil anuais.
Contudo, o presidente da Agência de Fomento de Goiás S/A (GoiásFomento), José Taveira, conta que a geração de empregos não é o único ponto positivo dos benefícios. O presidente lembrou que a iniciativa tem auxiliado o PIB goiano, além de produzir um efeito "multiplicador", que é a capacidade de indústria "satélites" atraírem novas empresas. O presidente também ressaltou que as empresas que cumpram os requisitos do programa obtêm a isenção de 73% do ICMS, sendo que a organização arcará com os 27% restantes e com os outros tributos federais, estaduais e municipais.
Presidente da Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento da Assembleia Legislativa, o deputado Carlos Silva (PP) considera a concessão de incentivos às indústrias como positivo para a economia e para o Estado como um todo, mas apenas se forem concedidas apenas às empresas que ainda não estão instaladas no Estado. “Neste caso, não há que se falar em perda de arrecadação, pois se a empresa não estivesse instalada no Estado, não se arrecadaria nada. Trata-se de ganhar 27% de ICMS e não de perder 73%”, argumentou.
Para o parlamentar, os benefícios fiscais permitiram que estados com deficiência de infraestrutura ou com pequeno parque industrial concorressem com estados que apresentam melhores condições, além de solidificar fontes geradoras de emprego. “Basta que se analise o Estado de Goiás alguns anos atrás. Um Estado basicamente agropecuário e sem estrutura ideal de fornecimento de energia, de transportes e de vários outros pontos”, analisa.