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Doutor Valdir faz alerta sobre doenças respiratórias
Procurando alertar a população sobre os problemas causadas por doenças respiratórias, principalmente aos fumantes, o deputado Dr. Valdir Bastos (PP), presidente da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa, destacou a importância das atividades do Dia Mundial da DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) realizadas na Praça da Matriz de Aparecida de Goiânia nesta quarta-feira, 18. O evento é celebrado anualmente nas principais cidades e capitais brasileiras e em todos paises na data de hoje para conscientizar sobre a forma de prevenção da DPOC.
Segundo o parlamentar, a campanha que em Goiás acontece apenas na cidade de Aparecida de Goiânia, em um dia de conscientização, é desenvolvida por meio de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a Liga do Pulmão do Hospital das Clínicas da UFG, Faculdade de Medicina da UFG e Sociedade Goiana de Pneumologia e Tisiologia.
As atividades contam com o apoio de alunos de medicina da UFG, integrantes do Projeto Rondon, para realizarem os exames de espirometria junto à população que vai diagnosticar se o paciente possui alguma doença crônica respiratória. Foram repassadas orientações à comunidade por pneumologistas e médicos residentes da área e a realização de exames de espirometria.
Doutor Valdir disse que foram realizados 200 exames de espriometria durante as atividades na praça. Os pacientes que apresentaram sintomas respiratórios crônicos, detectados através do exame físico e da radiografia de tórax, o teste da espriometria, já estão com encaminhamentos de tratamento agendados para as unidades de saúde do município de Aparecida.
Conforme Dr. Valdir, o Dia Mundial da DPOC, 18 de novembro, chama a atenção para a doença quem tem alto impacto na qualidade de vida dos portadores. Hoje, no Brasil, o número de doentes é de cerca de 7 milhões. Classificada como a 6ª causa de óbito no mundo e a 5ª no Brasil, a DPOC está atrás somente de infarto do miocárdio, câncer, acidente vascular cerebral e violência, como acidentes e homicídios.
No país, é a doença que apresentou o maior aumento percentual de mortalidade nos últimos 20 anos, chegando ao índice de crescimento de 301%.
A DPOC é caracterizada pela associação da inflamação brônquica
(bronquite) e da destruição alveolar (enfisema) e pode ser considerada como uma doença sistêmica, uma vez que, alem das alterações nos pulmões, o portador pode desenvolver cardiopatias, hipertensão arterial, diabetes, asma, osteoporose, entre outras.
Além dos prejuízos na qualidade de vida, o paciente sofre com o alto custo do tratamento. “Quando a doença progride, é altamente incapacitante. A pessoa acaba dependendo de cuidadores e não tem bcondição de trabalhar. O impacto socioeconômico é muito grande, porque é uma doença longa e que custa caro”, afirma o Alberto Cukier, coordenador da Comissão de DPOC da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).