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Notícias dos Gabinetes
Deputado Cláudio Meirelles preside CPI da Goiás Turismo

27 de Abril de 2017 às 18:44

Eleito presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Goiás Turismo, o deputado Cláudio Meirelles (PR) terminou a primeira reunião da CPI dizendo que essa comissão começa com muitas trovoadas. A analogia foi feita, ele explicou, por conta que o deputado Henrique Arantes (PTB), ao fazer o comentário com o deputado Lívio Luciano (PMDB) sobre as supostas irregularidades, se referia a uma forte chuva que caia no momento.

“A CPI terá muita responsabilidade, nós vamos já essa semana, marcar a audiência com o procurador-geral de Justiça, em que ficou decidido que nós vamos estender um convite a algum membro do Ministério Público para acompanhar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)”, salientou.

Cláudio Meirelles detalhou que será requisitado ao presidente da Assembleia Legislativa, José Vitti (PSDB), dois profissionais da Procuradoria Jurídica, um profissional de imprensa e outro profissional para secretariar a CPI. Também será requisitado junto ao Tribunal de Contas do Estado e ao  Tribunal de Contas dos Municípios dois funcionários de cada õrgão, para que estes assessorem a CPI.

“São profissionais da área de contabilidade para que possam verificar a parte contratual de todas as operações realizadas pela Goiás Turismo. Como sabem, a Assembleia Legislativa, que é o órgão constitucional fiscalizador do Executivo está, nesse momento, abrindo uma Comissão Parlamentar de Inquérito para fiscalizar a Goiás Turismo”, ressalta.

Meirelles observou que a Goiás Turismo já está sendo também abordada através de uma inspeção do Tribunal de Contas do Estado, e há informação que também já foi aberto inquérito civil público junto ao Ministério Público Estadual. “O que faz a Assembleia Legislativa é cumprir seu papel fiscalizador e nós vamos chamar todos esses assuntos aqui para dentro e se tiver algo errado nós vamos encaminhar a quem deve ser de direito para que as providências sejam tomadas, no sentido de punir aqueles que infringiram a lei”, disse.

Sobre as possíveis irregularidades que a CPI se propõe investigar, Meirelles pontua que toda a base para abrir a CPI e pegar assinaturas suficientes para constitui-la foi feita através das denúncias do próprio Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado, que teriam detectado diversas irregularidades, dentre estas superfaturamentos, falta de licitações, equívocos e por parte da gestão do presidente Leandro Garcia, dentro da Goiás Turismo. “Nós estamos caminhado em cima, por enquanto, das denúncias do promotor público do Tribunal de Contas do Estado”, diz.

Meirelles descreve que a ocorrência de superfaturamento, contratação de shows sem licitação, shows esses, ele afirma, em teria sido cobrado o pagamento de ingressos. “Só por isso já existe a motivação necessária para que se abra uma CPI. Se o show é bancado financeiramente pelo Governo, não pode haver lucro. Não poderia nunca quem está promovendo o show fazer cobrança de ingresso”, alerta.

Ele expõe que os indícios de superfaturamento estão relacionados ao fato, por exemplo, da ocorrência de uma mesma banda receber por um show R$ 150 mil e em outra apresentação receber R$ 50 mil, num mesmo mês. "Há uma diferença de R$ 100 mil em dias, isso também é um indício forte e nós vamos fiscalizar”, afirma.

Ele conclui definindo que em um primeiro momento as investigações serão feitas em cima, primeiramente, das denúncias firmadas pelo promotor público. “O promotor público vem levantando, inicialmente, essa gestão. Nada impede que se olhe para as gestões anteriores da Goiás Turismo”.

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