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CPI da Goiás Turismo ouve empresários e deputados prorrogaram o prazo
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga, na Assembleia Legislativa, supostas irregularidades na Goiás Turismo ouviu dois empresários durante oitivas da reunião ordinária, na tarde desta quarta-feira, 4, no Auditório Costa Lima. Prestaram depoimentos os empresários Vanilson dos Anjos Bueno e Herickson Cardoso Rosa, o Guilherme da supla Guilherme e Santiago.
O empresário Vanilson dos Anjos Bueno, representante da Bueno produções LTDA, respondeu perguntas dos parlamentares. Ele afirmou que acredita que já fez mais de 100 shows com a Goiás Turismo respondendo nomes como Kleo Dibah e Rafael, Bruno e Marrone e Gabriel Gava.
Ao ser questionado sobre as diferenças de preço entre datas e em relação a shows particulares em contrapartida de shows pela Goiás Turismo ele disse que “As datas influenciam muito. No Carnaval e no Réveillon os artistas aumentam os cachês”, frisou.
Ao ser perguntado sobre como consegue os shows, Vanilson disse que é procurado pelas prefeituras, “O elo para o contrato com a Goiás Turismo é a prefeitura ou o secretário da prefeitura, a Goiás Turismo entra só na finalização do contrato. ”
O representante da Bueno produções também disse que tem vários shows que ainda não foram pagos. “Eu tinha shows de 2013 para serem pagos. Eu fiz um acordo para poder receber esse show”, afirmou.
Após o termino do depoimento de Vanilson, começou a ser ouvido o empresário Herickson Cardoso Rosa, representante da 2HC. Rosa Promoções Artisticas LTDA. Ele atende pelo nome artístico de Guilherme e faz parte da dupla Guilherme e Santiago.
Ele afirmou que a Goiás turismo demora para pagar os shows feitos. Segundo o empresário e cantor ele possui mais de 10 shows ainda a serem pagos pela Goiás Turismo. “Aqui em Goiás é o único lugar que se demora tanto para pagar shows. Eu moro no Rio Grande do Sul e lá isso não ocorre, eu tenho shows de 2015 para serem pagos”, afirmou.
O deputado Marquinho Palmerston (PSDB) questionou o cantor pelo aumento de shows de um ano para outro em relação aos anos que estão sendo investigados. Ele respondeu, “Existem muitas cobranças das pessoas e também a tem a logística e o sucesso da música. Mas é relativo, tem anos que eu faço muitos shows em Goiás, outros faço menos”, afirmou.
Guilherme afirmou que nunca lhe ofereceram nenhum benefício ilícito, inclusive para receberem mais rápido, mas que já ouviu falar de algumas pessoas que já receberam propostas, “Nunca me ofereceram porque conhecem minha índole, mas já ouvi falar de algumas pessoas que receberam benefícios de pagamento”, afirmou.
Por fim, ele esclareceu que os trâmites que o levaram a fazer shows pela Goiás Turismo foram feitos de forma legal, “Tudo que fizemos com a Goiás Turismo foi feita de forma correta, embora ainda não tenhamos recebido todos os shows, nós sabemos da crise que o Estado vive e estamos aguardando”.
Após as oitivas os deputados presentes aprovaram a prorrogação de até 60 dias os trabalhos da CPI, contados a partir do fim de outubro. A justificativa é que ainda faltam depoimentos a serem colhidos além da defesa do presidente da Goiás Turismo.
O presidente Claudio Meirelles (PR) convocou nova reunião para quinta-feira,5, às 14:30h, para novas oitivas.
Estiveram presentes na reunião os deputados Humberto Aidar (PT), Marquinho Palmerston (PSDB), Lívio Luciano (PMDB), além do presidente Claudio Meireles (PR). #DepClaudioMeirelles #DeputadoClaudioMeirelles #Alego #CPIGoiásTurismo #ComféemDeusestoutrabalhando