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Lucas Calil aponta os "7 pecados capitais" de Caiado
Depois de divulgar durante todo o dia em suas redes sociais os “7 pecados capitais de Caiado”, o deputado Lucas Calil (PSD) usou ontem a tribuna do Plenário da Assembleia Legislativa para reforçar as críticas ao novo Governo goiano em seus 100 primeiros dias. Utilizou-se do seu celular junto ao microfone para rodar áudio de um vídeo de Ronaldo Caiado, quando senador, em que aponta a diferença entre um líder estadista e um populista. Com o pronunciamento, Calil se colocou decididamente como uma voz forte da oposição na Assembleia.
“De acordo com o que disse o próprio senador, como vocês puderam ouvir, ele é um populista”, destacou o deputado. Em seguida, Lucas Calil passou a enumerar “os sete pecados” cometidos até agora pelo Governo de Ronaldo Caiado. Com apenas 5 minutos de tempo, não foi possível falar de todos, mas colocou como pecado número 1 o atraso do pagamento de dezembro. Lembrou que Caiado utilizou técnica nazista, de repetir mil vezes a mentira para torná-la verdade. “Como podia o Governo alegar que não tinha dinheiro para quitar dezembro, se pagou janeiro”, questionou.
Em segundo e terceiro lugares, Lucas Calil apontou a contratação de muitos parentes pelo atual Governo e o “abandono das estradas”. Disse que todo dia se vê no Diário Oficial do Estado a contratação de parentes. “Só o Governador empregou mais de 20 pessoas com sobrenome Caiado”, pontuou. Sobre a estradas, Calil se sente revoltado ao ver tantos buracos, tantos acidentes e a Goinfra, antiga Agetop, não ter ainda sequer diretores das áreas técnicas que cuidam da manutenção das rodovias. O deputado disse que soube, por uma fonte da antiga Agetop, que o Governo tem mais de R$50 milhões em caixa destinados a rodovias, mas não usa sequer para tapar buracos.
Desmonte da educação
Prosseguindo, Lucas Calil citou o desmonte da educação estadual, revelando que o Governo já acabou com mais de 55 escolas de tempo integral e fechou completamente 18 escolas. Criticou também o fim dos incentivos fiscais, que na sua opinião vai fechar empresas em Goiás e provocar desempregos. “Essa medida vai tirar das pessoas o seu maior bem, que é o emprego”, disse.
Nas redes sociais, utilizadas durante toda esta quarta-feira, 10, Lucas Calil citou ainda a crise na saúde, que levou Goiás a conquistar espaço negativo em toda a imprensa nacional, citando morte no Hospital Materno Infantil por falta de atendimento e corredores lotados de crianças em maca, e ainda o “desrespeito ao Legislativo”, lembrando dos ataques feitos pelo Governador a deputados num encontro ocorrido na Assembleia, onde o candidato defendido pelo Governador, Álvaro Guimarães perdeu a eleição à presidência da Casa para Lissauer Vieira.
Lucas Calil fez questão de se colocar como parlamentar independente, “aprovando projetos que ajudem na governabilidade e rejeitando o que ferir nosso Goiás”.