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Monitoramento em hospitais pode não resolver o problema, dizem médicos

18 de Junho de 2019 às 10:26

Presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou aponta a importância da discussão sobre a segurança do paciente. “Tudo sobre o assunto nos interessa”, afirma. Ele é um dos participantes da audiência pública que debate segurança nas unidades de saúde goianas, evento que está sendo realizado neste momento na Assembleia Legislativa de Goiás.

O médico reconhece a vulnerabilidade do paciente, porém acredita que a existência de monitoramento não é solução para o problema, que é a verdadeira falta de segurança no país. “Já temos câmeras, mas precisamos de mais segurança, inclusive dos profissionais. Temos uma sociedade violenta. O Brasil é o país mais violento do mundo”, cobra Helou.

O presidente da entidade representativa critica a segurança, principalmente no que diz respeito à estrutura. “Gostaríamos de discutir o paciente como um todo”, aponta.

Privacidade

A privacidade do paciente é uma preocupação apontada pelo o diretor do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol), Hélio Ponciano Travenzol. O médico pontua que tanto Código de Ética de Medicina e legislação já existente garantem direito dos pacientes à privacidade. “O debate é importante, mas é mais aprofundado. O paciente tem direito e temos que manter o sigilo.”

O debate tem lugar no Auditório Solon Amaral, da Assembleia Legislativa de Goiás. 

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