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Adriana Accorsi quer intensificar combate ao assédio sexual contra mulher no ambiente de trabalho

13 de Janeiro de 2021 às 10:21
Crédito: Denise Xavier
Adriana Accorsi quer intensificar combate ao assédio sexual contra mulher no ambiente de trabalho
Deputada Adriana Accorsi

O projeto de lei nº 5702/20, de autoria da deputada Delegada Adriana Accorsi (PT), em tramitação na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), institui o Dia Estadual de Mobilização e Combate ao Assédio Sexual contra Mulheres no Ambiente de Trabalho, público ou privado, a ser realizado anualmente no dia 16 de dezembro, denominada Lei Isa Penna.

“Este projeto de lei tem como objetivo sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre a necessidade de erradicar o Assédio Sexual contra Mulheres no Ambiente Trabalho”, coloca a parlamentar em sua justificativa.

Em sua justificativa, a deputada cita o caso que aconteceu na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), em que a deputada estadual, Isa Penna (PSOL), foi assediada publicamente pelo deputado, Fernando Cury, em meio a uma Sessão Plenária Extraordinária realizada na Alesp. 

Adriana Accorsi ressalta que “assédio sexual no ambiente de trabalho é a conduta sexual, manifestada fisicamente, por palavras, gestos ou outros meios, propostas ou impostas a pessoas contra sua vontade, causando-lhe constrangimento e violando sua liberdade sexual. O assédio sexual viola a dignidade da pessoa humana e os direitos fundamentais da vítima, tais como a liberdade, a intimidade, a vida privada, a honra, a igualdade de tratamento, o valor social do trabalho e o direito ao meio ambiente de trabalho sadio e seguro”.

A deputada ainda salienta que o crime de assédio sexual está previsto no Código Penal (art. 216-A): “Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função. (Incluído pela Lei n. 10.224, de 15 de 2001) Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos”.

O presente projeto de lei foi aprovado preliminarmente, em Plenário, e seguiu para discussão e aprovação na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Alego.

 

Agência Assembleia de Notícias
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