A história do município de Iporá é retratada na campanha "Isso é Goiás", nas redes sociais da Assembleia
Iporá, cidade no Oeste goiano, que teve origem no período colonial, é o destaque da semana nas redes sociais da Assembleia Legislativa. A campanha Isso é Goiás, publicada aos domingos, mostra os encantos do estado, com suas histórias, seu povo, suas tradições e belezas. É mais um compromisso da Alego com a valorização de cada município goiano.
A história de Iporá, que em tupi-guarani quer dizer Águas Claras, teve início no século 18, época em que a busca por ouro e outros metais preciosos traziam inúmeros desbravadores para o centro do País, que, à época, pertencia à Capitania de São Paulo.
Registros apontam que o povoado teve início com empresários paulistas que exploravam minas de diamantes na região. No local, havia, também, uma guarnição militar da Coroa Portuguesa. À margem direita do Rio Claro, foi construída uma igreja dedicada ao Nosso Senhor do Bonfim. E foi em torno dessa paróquia que garimpeiros, militares e pequenos comerciantes construíram as primeiras casas.
O Arraial de Pilões teve um período de muita prosperidade, chegando a ser sede do governo itinerante do governador da Capitania de São Paulo, Gomes Freire de Andrade. Isso ocorreu no fim de 1748 e no início de 1749, quando veio desmembrar Goiás de São Paulo, elevando-o à Capitania autônoma.
Tempos depois, Pilões passou a ser um entreposto comercial entre Vila Boa de Goiás e Cuiabá. Com a expressiva produção de diamantes e o desenvolvimento do arraial, em 1833 foi elevado a distrito de Vila Boa, com nome de Rio Claro. A igreja também mudou de nome e passou a ser Paróquia de Nossa Senhora do Rosário.
Segundo o site da Prefeitura de Iporá, décadas à frente, o distrito caiu em decadência econômica. Como se não bastasse, a ocorrência de um surto de febre amarela quase dizimou a população: os que não morreram, quase todos se mudaram dali, restando poucas famílias e alguns descendentes de escravos.
Por conta desses infortúnios, nos anos 30 do século 20, decidiram pela mudança do distrito. Uma comissão escolheu uma área às margens do Córrego Tamanduá, onde é a sede atual do município, para abrigar a futura cidade, que passou a se chamar Itajubá, antes de ser rebatizado de Iporá, ao fim de 1943.
Com o desenvolvimento da agricultura e da pecuária, Iporá voltou a crescer e, em 1948, ganhou a emancipação política. Hoje, a cidade se firmou economicamente e politicamente e desponta como um polo da região Oeste do estado.
Atrativos da cidade
O município também tem uma boa infraestrutura de lazer, tanto na área urbana, quanto na rural. No centro da cidade, a pedida é o Lago Pôr do Sol. O lugar conta com pista de areia, academia ao ar livre e pista de caminhada. E para quem gosta de se exercitar, tem quadras de areia, de futsal, de basquete, de gramado sintético, academia pública e pista para eventos.
Se a ideia é um pouco mais de aventura, a cerca de dez quilômetros da sede do município está o Morro do Macaco, onde você pode fazer trilhas ecológicas, motocross ou aproveitar o desnível de 450 metros de altitude para prática de saltos e voos livres de parapente.
Mas se o que você gosta mesmo é de uma boa quermesse, com direito aos festejos religiosos e, também, aos atrativos “profanos”, todos os anos é realizada a Festa de Maio, em louvor à Nossa Senhora Auxiliadora. É considerada a terceira maior festa religiosa do estado de Goiás e reúne milhares de devotos na cidade.
E já que estamos falando em turismo de eventos, Iporá tem um calendário extenso: o Réveillon no Lago Pôr do Sol, o maior Encontro de Muladeiros da América Latina, o Carnaval (que também acontece no Lago Pôr do Sol) e a Expoipo, a Exposição Agropecuária de Iporá, realizada no mês de julho.
Já sabe quando vai conhecer Iporá? Nas redes sociais da Alego você encontra mais uma série de indicações de municípios goianos recheados de atrativos. Confere lá no Twitter, no Facebook e no Instagram da Casa de Leis. Você vai se surpreender!