Secretário adjunto da Economia avalia cenário macro do Brasil para elaboração da LDO 2023
O secretário adjunto da Secretaria da Economia, Francisco Sérvulo Nogueira, avaliou, no início da apresentação do projeto que versa sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício financeiro de 2023, o cenário macro do Brasil a partir de 2021, que se inclui numa ampla recuperação da economia global com a mitigação da pandemia de covid-19.
O técnico da Economia também apontou para a invasão da Rússia à Ucrânia que, segundo ele, ampliou as pressões sobre os preços das commodities, em especial alguns cereais básicos de forma severa. “Tal choque pressionou os índices de inflação em diversos países. Esse repique inflacionário continuará ao longo do ano de 2022 até 2023”, adiantou.
Sérvulo Nogueira trouxe dados inflacionários de vários países divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). São números acumulados nos últimos 12 meses, que colocam a Rússia com o maior índice, 11,6%, seguida por Brasil, 11,3%, Chile, 8,3%, e os Estados Unidos com 8%. Ele considerou, ainda, que a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás é altamente correlacionada com a taxa de crescimento do PIB brasileiro, e que o índice de inflação da cidade de Goiânia é muito semelhante à nacional.
O secretário adjunto citou a Constituição Estadual ao explicar a legislação das Diretrizes Orçamentárias, que compreenderá as metas e prioridades da administração pública estadual, estabelecerá as diretrizes da política fiscal e respectivas metas, em consonância com a trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.