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Controlar é preciso

16 de Maio de 2022 às 09:20
Controlar é preciso
Data serve para conscientizar autoridades sanitárias, gestores de hospitais e trabalhadores da saúde sobre a importância do controle das infecções hospitalares. Pela gravidade, esta caracteriza-se como problema de saúde pública.

Neste 15 de maio comemorou-se o Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares. A infecção hospitalar é aquela adquirida após a admissão do paciente na unidade hospitalar e pode se manifestar durante a internação ou após a alta. Pela sua gravidade e aumento do tempo de internação do paciente, é causa importante de morbidade e mortalidade, caracterizando-se como problema de saúde pública.

A data foi instituída pela Lei Federal nº 11.723/2008, com o objetivo de conscientizar autoridades sanitárias, gestores de hospitais e trabalhadores da saúde sobre a importância do controle das infecções hospitalares. 

Bethânia de Oliveira Ferreira, médica infectologista e coordenadora da Consultoria em Serviço de Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (Sciras) da Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (AHEG), afirma que um dos objetivos da data é chamar a atenção para um tema que tem muita importância e ressalta que é necessário trazê-lo para discussão, principalmente, dentro dos serviços de saúde.

Cuidados

A profissional destaca que existem várias medidas para se evitar infecções relacionadas à assistência à saúde. “A medida mais barata e mais fácil de se executar é a higiene das mãos. Contudo, existem muitas outras ações, por exemplo: uso racional de antimicrobianos, definição do perfil de microrganismos e perfil de resistência de cada serviço, identificação de surtos, treinamento das equipes, serviços de apoio adequados, como o  setor de higienização, lavanderia, nutrição, central de materiais estéreis.” 

A médica destaca, ainda, que os pacientes e acompanhantes podem contribuir seguindo as recomendações específicas de cada serviço. “Geralmente são recomendações gerais: número reduzido de acompanhantes, evitar trocas desnecessárias de acompanhantes, evitar acompanhantes idosos ou com comorbidades. As infecções relacionadas à assistência à saúde são um problema, uma vez que estamos falando de uma população já doente e fragilizada, e um novo quadro infeccioso pode ser grave para alguém que já está doente.”

Agência Assembleia de Notícias
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