Aprovado em primeira votação projeto que prevê punições a quem vender mercadoria de origem ilícita
Durante a Ordem do Dia desta terça-feira, 28, o Plenário aprovou, com 21 votos favoráveis e nenhum contrário, em primeira votação, a propositura protocolada sob o nº 2113/22, de autoria do deputado Bruno Peixoto (MDB), que foi apensada à proposta 2149/20, do ex-deputado e atual prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto (UB). A matéria prevê punições aos estabelecimentos que armazenarem, distribuírem ou venderem mercadorias de origem ilícita ou sem comprovação.
Essas proposições também foram apensadas aos projetos nº 4798/21 e nº 32113/22. A iniciativa estabelece a cassação da inscrição desses comércios no cadastro de contribuintes do Estado de Goiás (CCE), imposição de multa equivalente ao dobro do valor das mercadorias apreendidas, além de impedir por cinco anos o exercício comercial do administrador do estabelecimento. Para efeito, será autuado todo estabelecimento que adquirir, distribuir, entregar, armazenar em depósito, transportar e colocar à venda produtos de origem ilegal.
A matéria determina, ainda, nos casos em que o estabelecimento não apresente a origem da mercadoria, carência de cinco dias para apresentação dos documentos comprobatórios. Porém, o texto estabelece a destruição imediata de produtos que ofereçam risco ambiental – mesmo que posteriormente o comerciante apresente a documentação; neste caso, o projeto regulamenta o pagamento de indenização no valor do documento fiscal da mercadoria apreendida.
Para justificar a proposição, Peixoto reitera o compromisso de combater o roubo de cargas e para isso entende a necessidade de ações públicas para coibir atividades econômicas que se beneficiam com o comércio criminoso. O deputado salienta a importância de conscientizar o comerciante e consumidor sobre a origem dos produtos comercializados.