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No programa Alego Saúde, da TV Assembleia, especialista fala sobre os desafios para pessoas com altas habilidades

20 de Setembro de 2022 às 15:37
Crédito: Denise Xavier
No programa Alego Saúde, da TV Assembleia, especialista fala sobre os desafios para pessoas com altas habilidades
Programa "Alego Saúde" entrevista a psicóloga Eleuza Gonçalves sobre habilidades e superdotados

A TV Alego exibe nesta terça-feira, 20, o programa Alego Saúde, que desta vez entrevista a psicóloga Eleuza Gonçalves Ferreira. A profissional é especialista em neuropsicologia e altas habilidades/superdotação. Ela esteve nos estúdios da emissora legislativa para esclarecer as principais dúvidas sobre esse diferencial que atinge aproximadamente 5% da população mundial. 

Apesar da impressão de que as altas habilidades estão associadas a pessoas felizes e bem resolvidas, nem sempre é assim. Na verdade, muitos dos indivíduos diagnosticados como superdotados ou até gênios enfrentam dificuldades para se relacionar, problemas emocionais e até transtornos. 

Mesmo a Organização Mundial de Saúde (OMS) atestando que cerca de 5% da população mundial possui essa característica, a especialista afirma que, apesar de grande, o número ainda é subestimado. “Muitos não são identificados no dia a dia. São características muito individuais ou alguma habilidade específica que destoa dos outros. Às vezes, os pais não têm noção do que acontece com o filho e muitos indivíduos crescem sem sequer saber desse diferencial”, explica. 

Quanto aos sinais, ela explica que comumente as pessoas associam a superdotação ao QI elevado, mas nem sempre essa é a principal característica. “As pessoas ficam presas a isso e se esquecem que os indivíduos com altas habilidades/superdotação podem contar, por exemplo, com habilidades acima da média em outros campos, como na prática esportiva por exemplo”. 

Essas características normalmente são percebidas no ambiente escolar, local que, na maioria absoluta dos casos, não conta com profissionais capacitados para identificar e atender esse público. “Eles precisam de métodos e ritmos diferentes, o que nem sempre corresponde com a realidade. Por isso, às vezes é comum até que a criança esconda a alta habilidade na fase escolar. É importante frisar, inclusive, que essas crianças têm o direito à educação especial, ou seja, uma adaptação curricular para que o conteúdo ministrado esteja de acordo com a necessidade daquela criança”. 

 

Agência Assembleia de Notícias
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