Escola do Legislativo promoveu, nesta 3ª-feira, palestra sobre o “Impacto da Desinformação na Democracia”
A Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) promoveu, nesta terça-feira, 20, palestra com a temática “Impacto da Desinformação na Democracia”. O evento ocorreu no auditório dois do Palácio Maguito Vilela, sede do Legislativo goiano e foi a segunda edição do debate "Direitos Humanos e Democracia", promovido em parceria com o Núcleo de Direitos Humanos (NDH) da Universidade Federal de Goiás (UFG).
O evento foi mediado pela chefe da seção de Rádio e Televisão da Alego, Luciana Martins e a palestra foi ministrada pelo professor Magno Luiz Medeiros da Silva, titular da Faculdade de Informação e Comunicação da UFG (FIC/UFG) e mestre em Ciência da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP).
Impacto da Desinformação na Democracia
Na oportunidade, o palestrante Magno Luiz destacou a relevância do evento, ainda mais, segundo ele, pela proximidade das eleições. Ele pontuou que as notícias falsas possuem várias nuances. “Existem notícias falsas, informações fora de contexto ou de data. Todas, porém, com o objetivo de enganar deliberadamente o cidadão”, afirmou.
O professor Magno Luiz ressaltou, ainda, estudo realizado pela Universidade de Oxford que revelou que uma notícia falsa é compartilhada até quatro vezes a mais que uma informação verdadeira. “Uma maneira simples, porém, eficaz, de evitar a propagação das chamadas fake news é evitar o compartilhamento sem verificar a origem da notícia ou checar a data de publicação ou fonte", concluiu.
Já a mediadora do evento, Luciana Martins, pontuou que é papel também dos servidores públicos checar as informações e ressaltou que o funcionalismo público existe para o povo e por isso, é essencial que os servidores estejam preparados para reconhecer uma notícia falsa. “A internet propiciou muito a desinformação. Hoje temos, além de notícias falsas, histórias que são prejudiciais para a sociedade, como por exemplo, a narrativa de que o Holocausto nunca existiu ou, ainda, que a terra não é redonda”, completou.