No último domingo, 2 de outubro, cidadãos de todo o Brasil foram às urnas para o primeiro turno das eleições de 2022. Mas a corrida eleitoral ainda não acabou. Por isso, o programa “Calendário Eleitoral” desta semana levanta quais as próximas datas relevantes no universo eleitoral. A edição vai ao ar a partir desta terça-feira, 4, às 21h30 e depois segue em exibição durante a programação da emissora.

 No bate-papo, conduzido pelo jornalista Murilo Santos, o entrevistado foi o presidente da Associação dos Procuradores da Assembleia Legislativa de Goiás (APAL), procurador Eduardo Henrique Lolli. Ele elucidou as dúvidas sobre o tema.

Como nenhum dos candidatos à presidência da República alcançou a maioria absoluta dos votos, será realizado, em 30 de outubro, um segundo turno. Todos os eleitores devem votar para a disputa entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Além disso, nos estados em que os candidatos ao cargo de governador não alcançaram a quantidade de mínima de votos, também haverá segundo turno. Vale lembrar que não é o caso de Goiás, que reelegeu Ronaldo Caiado (UB) com 51,81% dos votos.

Desde que passaram 24h após o fim da votação do primeiro turno, às 17h da última segunda-feira, 3, já estão autorizados os atos de propaganda eleitoral. As ações podem seguir até a última quinta-feira antes do pleito final, 27 de outubro. Comícios realizados na noite deste dia podem se estender após a meia noite.

O horário eleitoral gratuito exibido por rádios e televisões será retomado na próxima sexta-feira, 7 de outubro, e segue também até o dia 27. Os candidatos à presidência e à governadoria (nos estados onde se aplica) terão direito ao mesmo tempo de propaganda.

O procurador Eduardo Loli avalia que a disputa deverá ser acirrada e que os candidatos precisarão se esforçar para conquistar os votos dos indecisos. Segundo ele, o maior desafio do segundo turno, tanto para políticos quanto para eleitores, será o de lidar com as notícias falsas.

Antes de encerrar o programa, o procurador lembra que os convocados para serem mesários no primeiro turno que não compareceram à respectiva sessão precisam justificar a ausência, estando sujeitos a multa caso não o façam.