O deputado Paulo Trabalho (PL) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para discutir o projeto de lei 0803/22, da Governadoria do Estado, que cria um fundo de investimento em infraestrutura por meio de taxação do agronegócio. Ele posicionou-se contra a matéria por entender que a arrecadação do Estado não caiu e por achar injusta essa taxação ao setor que mais contribui com a economia goiana.

Trabalho entende que esse projeto de lei precisa, em primeiro lugar, ser debatido com representantes do setor do agronegócio, antes de ser votado pela Alego, por isso convocou uma manifestação dos produtores rurais para esta próxima quarta-feira, 16, em frente o hall de entrada do Palácio Maguito Vilela, sede do Poder Legislativo estadual. O deputado liberal cumprimentou o colega Gustavo Sebba (PSDB) pelo seu posicionamento também contrário à matéria em discussão, que o antecedeu na tribuna da Alego.

“Não aceito, nesse momento, nenhuma taxação ao agronegócio, haja vista que o setor passa por um momento difícil”, iniciou assim Paulo Trabalho o seu pronunciamento. E manifestou o seu entendimento de que esse montante de cerca de 1 bilhão de reais frutificaria melhor nas mãos dos produtores rurais, para aquisição de fertilizantes e investimento em mão de obra, inclusive, também, em educação”, ressaltou o parlamentar liberal

Paulo Trabalho adiantou que vai pedir vista do projeto e que, na próxima quarta-feira, 16, ele poderá ser debatido com o setor interessado, na Alego. “Sou contrário a esse projeto, porque já pagamos muito imposto. E acredito que o dinheiro arrecadado com esse imposto será utilizado no setor social, para pavimentar o caminho para o governador Ronaldo Caiado (UB) retornar ao Senado da República”,  concluiu.