Ícone alego digital Ícone alego digital

Assistente social debate sobre violência contra mulheres no programa Alego Mulher, que vai ao ar nesta 4ª-feira, às 21h

16 de Novembro de 2022 às 10:16
Crédito: Carlos Costa
Assistente social debate sobre violência contra mulheres no programa Alego Mulher, que vai ao ar nesta 4ª-feira, às 21h
Programa ''Alego Mulher" entrevista Sherloma Aires

O programa “Alego Mulher”, que vai ao ar nesta quarta-feira, 16, entrevista a assistente social do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) Sherloma Scarlet Fonseca Aires, que vai fala sobre a campanha “A Penha Vai Valer”. Ela faz parte de um projeto, que teve início em abril deste ano, e recebeu apoio integral do TJGO, por meio da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar. Para desenvolver esse trabalho, cujo objetivo é combater a violência contra as mulheres, foi estabelecida uma parceria com a Associação de Bares e Restaurantes de Goiás (Abrasel-Go) e o Sindicato dos Bares e Restaurantes de Goiânia (SindBares). 

O ponto central é ter em mente que essa iniciativa reúne todos os Poderes para transformar espaços públicos em locais seguros para as mulheres e para o público LGBTQIA+, pois, de acordo com dados, eles representam uma parcela da população que sofre com a violência doméstica e familiar. Como esse público não se sente protegido por aqueles que ama, já que a violência normalmente surge através do vínculo afetivo, o intuito é ofertar outros espaços onde essas pessoas sejam amparadas, argumenta a assistente social em sua narrativa. 

De acordo com Sherloma, atualmente, em Goiás mais de 350 bares e restaurantes já aderiram ao projeto, mas o convite continua sendo extensivo para todos os estabelecimentos desse setor no âmbito do estado. A proposta pretende envolver esses locais para impulsionar a prevenção e as medidas contra a violência doméstica, ainda que os estabelecimentos não sejam responsáveis por ela, entretanto, conforme reitera a assistente social, podem se tornar grandes aliadas dos poderes e da sociedade na proteção às mulheres. 

Por iniciativa do TJGO, os bares e restaurantes já cadastrados, a partir de agora, vão receber um material impresso, com informações para dar apoio ao projeto. Numa próxima etapa, as iniciativas pretendem ampliar as informações para a equipe de colaboradores que lidam constantemente com esse público, ensinando como identificar sinais de violência, mostrando quais são os possíveis procedimentos de proteção e denúncia, orientando sobre recursos e apoios disponíveis, por fim, promovendo uma melhor capacitação em torno da temática. 

Vale a pena ressaltar que, segundo a própria revista lançada pelo TJGO, todos os locais serão livres para definir seu protocolo de ação, prevenção e intervenção. Seu conteúdo reitera que a violência de gênero é um problema de saúde pública, econômico, social e que precisa ser enfrentado, preferencialmente, por todos os setores da sociedade. Dados coletados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e divulgados nesse impresso, mostram que 42% das mulheres afirmaram que sofreram violência em sua casa, contra 29% que sofreram a violência nas ruas. 

Sherloma comenta, ao longo da entrevista, que todo o trabalho realizado pelo TJGO está amparado especialmente em duas leis estaduais, que inclusive constam no material de apoio editado pelo referido tribunal. A primeira é a Lei nº 20.747/20, de autoria da deputada Delegada Adriana Accorsi (PT), que obriga bares, restaurantes e casas noturnas a adotar medidas de auxílio à mulher que se sinta em situação de risco.  A segunda é a Lei nº 20.854/20, de autoria do ex-deputado Diego Sorgatto (atualmente prefeito de Luziânia), que institui o selo ‘Empresa amiga da Mulher’. 

A entrevistada lembra que a entrega do selo criado por essa lei deve ficar a cargo da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), faltando, para tanto, somente algumas conversas e ajustes para estabelecer quando terá início. A iniciativa, de acordo com a justificativa do projeto, pretende premiar os bares e restaurantes que abraçam a causa e lutam por um mundo que defende a igualdade de  direitos entre homens e mulheres.  

“Com certeza, esses foram projetos extremamente importantes no combate à violência contra a mulher, para os quais estamos dando a devida efetividade.  Além disso, veja como a gente conseguiu unir tantas instituições e pessoas para buscar transformar toda uma cultura. Tudo o que queremos é que as mulheres possam trabalhar e usufruir do lazer de forma segura”, afirma a assistente social do TJGO. 

Todas essas discussões sobre a temática do combate da violência contra mulher são tratadas nessa entrevista, que vai ao ar nesta quarta-feira, 16,  no programa "Alego Mulher", a partir das 21 horas. A produção pode ser conferida na TV Alego (canais 3.2 da TV aberta, 8 da NET Claro e 7 da Gigabyte Telecom), pelo site oficial do Parlamento goiano e, ainda, pelo canal do Youtube.

Agência Assembleia de Notícias
Compartilhar

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse nossa política de privacidade. Se você concorda, clique em ESTOU CIENTE.