Durante a Ordem do Dia da sessão ordinária desta quarta-feira, 20, o deputado Major Araújo (PL) subiu à tribuna, para se solidarizar com o colega Clécio Alves (Republicanos) por ocasião da operação desencadeada pela Polícia Civil, que tem o filho de Clécio e presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente, Luan Alves, como investigado.

Araújo lembrou do episódio que aconteceu logo após o rompimento dele com o então Governador Marconi Perillo. Segundo o deputado, ele foi investigado em um inquérito civil público, aberto pelo Ministério Público, após uma denúncia anônima de que seus dois irmãos, policiais militares concursados, trabalhavam em seu gabinete.

Major Araújo contou, ainda, que o jornal O Popular publicou uma reportagem sobre a investigação, mas omitindo o fato de que os irmãos eram policiais militares, informando apenas que ele estava empregando os parentes como servidores do gabinete.

“Esse inquérito ficou durante uns 7 anos no MP. Qualquer pronunciamento que eu fazia aqui contra o governo, no outro dia, meu nome estava com um ‘andamentozinho’ no inquérito”.

Ele explicou, ainda, que teve que entrar no Conselho Nacional do Ministério Público, para que o inquérito tivesse andamento, até que, em 2019 ou 2020, o Tribunal de Justiça julgou a ação improcedente.

O deputado disse que, por já ter passado pela mesma situação, ele consegue compreender o que Clécio Alves está sentindo hoje. “Eu já senti essa dor, então eu sei o que o senhor passa nesse momento, juntamente com o seu filho”, finalizou.