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Deputada destaca trabalho exercido na Alego em prol do público feminino

01 de Abril de 2024 às 11:00

Ao discursar durante a sessão solene em homenagem às mulheres, a deputada Bia de Lima (PT) destacou que sua atuação na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) é voltada para a criação e execução de políticas públicas para o público feminino. A propositora da sessão, que ocorre na manhã desta segunda-feira, 1°, afirmou que é preciso que as mulheres se unam para garantir o seu verdadeiro empoderamento.

A deputada, que recentemente foi empossada como procuradora titular da Procuradoria Especial da Mulher na Alego, lembrou que a primeira lei proposta por ela já está em vigor em Goiás. “O primeiro projeto de lei que eu tive aprovado na Casa, foi o que exige que mulheres que vão fazer qualquer exame que precise de sedação possam ser acompanhadas durante o procedimento nas instituições de saúde. Isso é lei e é bom que todos saibam, pois é preciso que seja cumprido.”

Bia frisou que o País passa por tempos difíceis. “Mas precisamos dar as mãos para reduzir as tristes estatísticas de violência contra as mulheres e os casos de feminicídios. Também devemos nos juntar para combater os estupros de nossas meninas, mulheres e, ainda, os casos de abuso e assédio sexual.”

A parlamentar mostrou na solenidade um vídeo de uma entidade denominada Sociedade Pensante, que aponta o crescimento da violência contra as mulheres no Brasil. O vídeo destaca quem a cada sete minutosm uma mulher é agredida, e, a cada nove horas, uma mulher é assassinada. O Brasil é o quinto País onde mais se matam mulheres no mundo, de acordo com as informações repassadas no vídeo. Bia de Lima frisou que Goiás acompanha as estatísticas. “Não podemos naturalizar o que está acontecendo, não devemos nos calar, devemos nos unir.”

A legisladora destacou que o dia era para reforçar a luta mas para também homenagear as mulheres que fazem a diferença nos espaços que ocupam. “Parabenizo todas que estão aqui pelo esforço e dedicação de vocês. E reforço que devemos seguir juntas, criando uma rede para nos proteger e proteger outras mulheres. Precisamos, também, que todos repensem a maneira como que criamos nossos filhos para que eles cresçam respeitando as mulheres e entendendo que existe coletividade, todos são responsáveis pelas tarefas. Somos mulheres de luta e seguiremos firmes nessa jornada.” 

Agência Assembleia de Notícias
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