Títulos de Cidadania para Paulo Gonet e Dias Toffoli recebem sanção
Dois Títulos de Cidadania Goiana propostos pelo presidente do Poder Legislativo goiano, deputado Bruno Peixoto (UB), foram sancionados pelo governador Ronaldo Caiado (UB) no final de junho. Trata-se da Lei Estadual nº 22.817 e da Lei Estadual nº 22.820. Originalmente projeto de lei n° 12936/24, a primeira concede o título ao procurador-geral da República, Paulo Gonet. Já o projeto de lei n° 12937/24 deu origem à legislação que concede a honraria ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal.
Procurador-geral da República
Nascido no Rio de Janeiro, Paulo Gustavo Gonet se formou em direito pela Universidade de Brasília (UnB), em 1982, mesmo ano em que trabalhou no Supremo Tribunal Federal como assessor do ministro Francisco Rezek, professor no período da graduação.
Em 1987, foi aprovado, em primeiro lugar, nos concursos públicos para os cargos de promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, e procurador da República. Se tornou procurador da República e foi promovido à subprocuradoria-geral em 2012. Fundou, em 1998, com Gilmar Mendes e Inocêncio Mártires Coelho, o Instituto Brasiliense de Direito Público, hoje Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), em Brasília, permanecendo sócio até 2017.
Ministro do STF
Nascido em Marília (SP), em 15 de novembro de 1967, José Dias Toffoli é um jurista e magistrado brasileiro, atual ministro do Supremo Tribunal Federal, do qual foi presidente de 2018 a 2020. Foi também presidente do Tribunal Superior Eleitoral de 2014 a 2016.
Bacharel em direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1990), foi professor colaborador no curso de pós-graduação dessa instituição, além de lecionar direito constitucional e direito de família no Centro de Ensino Unificado de Brasília.
Ele ingressou na advocacia em 1991, tendo sido consultor jurídico na Central Única dos Trabalhadores, de 1993 a 1994, assessor parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, em 1994, assessor jurídico da liderança do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, de 1995 a 2000, e chefe de gabinete da Secretaria de Implementação das Subprefeituras do Município de São Paulo, em 2001.