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Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduíno lança novo relatório em audiência pública no Legislativo

05 de Agosto de 2024 às 12:25
Crédito: Carlos Costa
Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduíno lança novo relatório em audiência pública no Legislativo
Apresentação do Relatório de Violações de Direitos Humanos

Por iniciativa do deputado Mauro Rubem (PT), o auditório 1 do Palácio Maguito Vilela, sede da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), foi palco para o Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduíno lançar o Relatório de Violações de Direitos Humanos de Goiás 2023, em audiência pública na manhã desta segunda-feira, 5. 

Além do deputado, participaram da mesa dos trabalhos o frei José Fernandes, da Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil e, ainda, as coordenadoras do comitê, Angela Cristina Ferreira e Cláudia Nunes. Marcaram presença representantes de diversas pastorais em Goiás, tais como: Pastoral da Terra, Pastoral de Rua, Pastoral carcerária e, ainda, povos indígenas representantes dos avás canoeiros, iny karajá e tapuia. .

Conforme a entidade, nesta quinta edição o documento traz o relato dos casos mais emblemáticos de violações de direitos humanos ocorridos em Goiás, dispostos em nove capítulos: Consolidação de um Estado Autoritário; Sistema Prisional; População de Rua; Impacto da Mineração em Catalão e Ouvidor; Liberdade de Imprensa; Povos Indígenas em Goiás; Despejos; Povos Ciganos; e, por último, Conflitos de Terra.

Mauro Rubem ressaltou a importância do documento, que coloca aos ativistas dos direitos humanos a tarefa de responsabilizar todos aqueles que violaram esses direitos em Goiás. O relatório também contempla a situação de Israel e da Venezuela.

Ao fazer a apresentação do relatório, a representante do Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduíno, Cláudia Nunes, disse que a abertura do documento foi feita a partir da conjuntura internacional. "Aquilo que está sendo decidido na geopolítica internacional revela como os governos de todo o mundo vão tratar suas populações”.

Em suas considerações, Nunes também abordou contexto regional.

Em seguida, Angela Cristina Ferreira também  representante do comitê, fez uso da palavra para descrever a situação da população em situação de rua. “Tivemos um retrocesso com um aumento dessa população, mas com queda dos serviços ofertados. É uma população majoritariamente masculina, negra e jovem que sequer foi identificada pelo censo demográfico. Pautas como direito à saúde, educação, trabalho, moradia não contemplam essas populações, sendo várias as violações dos direitos”, segundo apontou a representante. 

Ao longo da manhã, as representantes expuseram, em detalhes, todos os nove pontos descritos em 286 páginas.

Agência Assembleia de Notícias
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