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Situação operacional da Equatorial é discutida pelo deputado Amauri Ribeiro durante audiência pública realizada nesta 3ª-feira, 13

13 de Agosto de 2024 às 12:36
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Situação operacional da Equatorial é discutida pelo deputado Amauri Ribeiro durante audiência pública realizada nesta 3ª-feira, 13
Audiência pública sobre a Equatorial

Por iniciativa do deputado Amauri Ribeiro (UB), a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) realizou, na manhã desta terça-feira, 13, audiência pública com representantes da Equatorial Energia, empresa responsável pelo fornecimento elétrico em Goiás para debater as dificuldades operacionais e normativas enfrentadas por eletricistas prestadores de serviços e empresários do ramo.

Ao iniciar o encontro, Amauri destacou que o papel da Casa de Leis é também servir na intermediação na resolução de problemas para o agrado de todos e colocar fim aos prejuízos dos empresários e consumidores. Entre as demandas apresentadas pelos empresários, o propositor do encontro destacou a utilidade de caixas de energia de policarbonato, normas e critérios que são considerados incompletos, falhas de previsibilidade e modelos de múltiplas unidades. Além do parlamentar, tomaram assento à mesa dos trabalhos o presidente da Comissão de Minas e Energia da Alego, deputado Lineu Olimpio (MDB), o assessor de Assuntos Institucionais da Equatorial, Humberto Correia, e o assessor de comunicação e marketing da Equatorial, Laércio Carneiro.

“O objetivo desta audiência é a padronização dos procedimentos de campo, tendo em vista a falta de clareza, que possibilita a interpretação ambígua e gera dificuldade para a conclusão das atividades e excesso nas reprovações, o  que gera prejuízos aos consumidores, além da utilização de caixas de energia de policarbonato”, afirmou Amauri. Segundo os empresários e o próprio deputado, as caixas de policarbonato são frágeis e não possuem fabricação em Goiás, ocasionando elevado custa de aquisição junto a materiais de produção inadequados.

Na sequência, Lineu Olimpio relembrou dos outros encontros promovidos pela Comissão de Minas e Energia junto à diretoria da empresa. Ele afirmou que, na ocasião, foi apresentado pela empresa um relatório sobre os avanços e reparos que a empresa realizou desde que conseguiu a concessão. Porém, em relação às demandas apresentadas, Olimpio ressaltou que a empresa não teve avanços relevantes. “A agonia dos empresários e prestadores de serviço é muito grande e a empresa precisa ter esse zelo com essas pessoas. Afinal, se o objetivo da empresa é contribuir para o desenvolvimento do Estado, é preciso prestar um serviço de qualidade, pois na outra ponta também tem a geração de emprego e distribuição de renda”, destacou.

Humberto Correia pontuou que os eletricistas e técnicos terceirizados da Equatorial Goiás possuem conhecimento técnico adequado. Segundo o representante da empresa, por ser associada ao sistema 5S Nacional, a Equatorial deve oferecer a demanda de cursos técnicos do sistema Sesi-Senai.

Ele também completou que a empresa é apenas uma distribuidora de energia e, portanto, tem uma atuação limitada. Assim, ele afirmou que vários cursos não precisam ser feitos, ao considerar que os técnicos não realizarão serviços complexos, como os realizados em outras unidades pelo Brasil. Quanto às adequações nas normativas, o assessor apontou que a Equatorial possui sete distribuidoras pelo Brasil e que foi preciso padronizar os procedimentos nas unidades.

Após a fala do representante da empresa, a palavra retornou ao propositor do encontro. Amauri reforçou que a empresa funciona sob concessão e destacou que ela possui obrigações quanto ao serviço prestado. O parlamentar também destacou que a empresa tem sido melhor que as concessionárias passadas e agradeceu pela presença dos representantes. O parlamentar finalizou, afirmando que realizará outro encontro para debater o tema com a presença de representantes do Procon Goiás e do Governo Estadual.

Agência Assembleia de Notícias
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