Melhorias na carreira dos professores e Plano Nacional de Educação foram debatidos em audiência nesta 4ª-feira, 14
A presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Bia de Lima (PT), promoveu, na tarde desta quarta-feira, 14, audiência pública, para discutir o projeto de lei 2614/2024, que trata do novo Plano Nacional de Educação (PNE), o qual estipula diretrizes, objetivos, metas e estratégias para a educação brasileira para os próximos 10 anos. O debate acontece como parte da programação da Semana de Ação Mundial pela Educação.
A reunião contou com a participação de entidades representativas da educação, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Associação Nacional de Política e Administração da Educação (Anpae), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), o Sindicato dos Professores de Goiás (Sinpro), bem como as instituições de ensino superior.
A legisladora discorreu sobre a oportunidade de abordar o assunto e cobrar do Governo Estadual o envio do projeto de plano de carreira para todos os profissionais de educação. Bia também relatou sua satisfação em saber que o Estado alcançou a maior pontuação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) nos anos relativos ao ensino médio. “Hoje é um dia importante: saiu o resultado do Ideb, e o Estado de Goiás volta a ocupar o primeiro lugar”, disse.
Além disso, a deputada criticou o que considera retrocessos na carreira da educação estadual. “Só na gestão do Caiado, nós, profissionais da educação, perdemos 68% da nossa carreira. Precisamos valorizar esses profissionais e construir carreiras atrativas”, ressalta Lima.
Segundo a diretora da Faculdade de Educação e coordenadora do Fórum Estadual de Educação, Lueli Nogueira Duarte da Silva, falar do plano nacional é transformar a política nacional em política de Estado. Para ela, é preciso assegurar politicas permanentes de direito à educação, além de fortalecer os espaços de participação social. A professora ainda ressaltou que o ideal seria 100% de profissionais com ensino superior e atuando de acordo com seu curso de formação.
O presidente do Conselho Estadual de Educação, Flávio Roberto de Castro, comentou que as metas previstas no PNE poderão resultar em avanço. Na oportunidade, Flávio parabenizou a deputada pela luta pela educação.