Parlamento goiano promoveu nesta quarta-feira, 18, ação em alusão à campanha Setembro Amarelo
Você já sorriu hoje? Foi com essa frase e com um broche de laço amarelo que os servidores e visitantes da Casa de Leis foram recepcionados na manhã desta quarta-feira, 18.
O evento foi voltado à conscientização sobre a importância da manutenção da saúde mental, em alusão à campanha Setembro Amarelo. A ação que, aconteceu no saguão do Palácio Maguito Vilela, foi uma iniciativa da Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), em parceria com a Assessoria Adjunta de Atividades Culturais.
A coordenadora da Procuradoria Especial da Mulher, Gláucia Maria Teodoro Reis, enfatizou a necessidade de abordar o tema na Casa de Leis. “Devido ao crescimento dos casos de suicídio, nós devemos tratar sempre desse assunto, não só no mês de setembro. Aqui no Brasil, os casos aumentaram. Apenas no ano de 2023, ocorreram 14.000 suicídios no País, sem contabilizar os números subnotificados”, afirmou.
Durante o evento, os servidores também tiveram a oportunidade de conhecer a história da advogada e escritora Liliane Costa. Ela é autora do livro “Aconteceu com meu filho - Relato de Superação da Automutilação e do Suicídio". Ela frisou a necessidade de discutir a saúde mental e como é fundamental perceber os sinais de depressão e outras doenças para poder ajudar principalmente crianças e jovens. “É preciso falar e quebrar o tabu sobre a saúde mental, porque, em 90% dos casos que a pessoa tenta contra a própria vida, ela está acometida de algum problema saúde mental, como depressão, bipolaridade, transtorno de ansiedade, entre outros. E o que nós temos percebido é um avanço dos casos envolvendo crianças e adolescentes. É preciso atentar para os sinais, os pais perceberem, as instituições de ensino e a sociedade como um todo”, esclareceu.
A coordenadora da Procuradoria Especial da Mulher, Gláucia Teodoro, lembrou ainda que o tema da campanha este ano é “Você não está sozinho” e destacou a atuação da Casa de Leis, em especial da Procuradoria da Mulher, que conta com grupos reflexivos para apoiar mulheres vítimas de violência e que necessitam também desse cuidado com a saúde mental. “Temos que entender que a nossa percepção pode fazer a diferença, devemos saber identificar os sinais e ajudar quem precisa”, finalizou.